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Ação do programa beneficia mais de 80 escolas da rede estadual que voltarão às aulas em 01/02
Com a proposta de reintegrar, futuramente, os atuais reeducandos na sociedade e oferecer uma escola pública repaginada no dia 1º de fevereiro, início do ano letivo, o governo estadual uniu forças. De um lado, mais de 2 mil reeducandos de São Paulo aprendem a fazer manutenção e pintura. Do outro, 82 escolas da rede que recebem esses serviços e ganham um novo visual.
Vindos de 59 unidades prisionais do regime semi-aberto, eles foram selecionados para receber qualificação profissional por meio do Programa Via Rápida Expresso, que oferece aulas práticas de pintura em prédios públicos.
Segundo o secretário da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), Lourival Gomes, a interação entre as secretarias é a matéria-prima para o sucesso do Via Rápida Expresso. “Na ação todos ganham, os usuários dos equipamentos públicos, o Estado porque proporciona mão de obra qualificada e os reeducandos que, além de aprenderem um ofício, ainda reduzem a pena”, explica.
Como funciona?
Os cursos possuem dois módulos, divididos em 25/horas de aulas teóricas e 75/horas de práticas. As cidades foram escolhidas de acordo com a demanda de reeducandos na região. Na rede estadual, sempre nos meses que antecedem a volta às aulas, a SEE organiza atividades práticas de manutenção e limpeza nos prédios.
A ação, iniciada em 2016, já qualificou 18.794 reeducandos e contemplou 167 escolas e outros 189 equipamentos públicos, entre eles, hospitais.
A ação em conjunto é uma parceria entre a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado (SDECTI), a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), Secretaria de Estado da Educação (SEE) e secretarias municipais de educação. Nesta etapa serão contemplados 50 municípios paulistas, desde a capital até o extremo oeste do Estado.
Via Rápida Expresso
O Via Rápida Expresso tem como objetivo oferecer cursos de curta duração, na área da construção civil (pintores), para presos do regime de semiliberdade, internos em regime semiaberto da Fundação Casa e trabalhadores desempregados.