compartilhar no whatsapp
compartilhar no telegram
compartilhar no facebook
compartilhar no linkedin
Para a presidente do conselho de administração da varejista, as lojas físicas precisam continuar, mas aliadas ao e-commerce do Magalu
É inegável que o e-commerce dominou as discussões sobre o varejo nos últimos anos. Mas, na visão de Luiza Trajano, não é hora de abandonar a insistência com as lojas físicas.
Na realidade, para a executiva, é a operação presencial que pode ajudar o Magazine Luiza na briga por clientes.
Se antigamente a disputa entre as varejistas era sobre preço e qualidade, hoje existe um novo fator de competição para o setor: o tempo.
“Hoje, é preço, qualidade e velocidade de entrega. Todo mundo aposta se você vai conseguir entregar o produto de uma a duas horas”, afirma Trajano, durante o evento “CEO Conference 2024”, do banco BTG Pactual.
Precisam continuar
Para a presidente do conselho de administração do Magalu, as lojas físicas precisam continuar, mas com uma “nova roupagem”.
“A loja precisa se reformular e se adaptar cada vez mais para ser uma operação multicanal. Ela não pode brigar com o meio digital, mas sim ser parceira dele, com total integração para o cliente.”
Na visão de “dona Luiza”, a integração entre o comércio eletrônico e as lojas físicas do Magalu proporciona uma redução de tempo para o consumidor, que pode adquirir o produto no digital e retirar em uma loja presencialmente em poucas horas.
De acordo com notícia do portal Seu Dinheiro, essa necessidade ainda impulsionou uma transformação para o Magazine Luiza em relação a operações e logística. “Antes, quanto menos centros de distribuição a empresa tivesse, era melhor. Mas hoje a necessidade é estar mais perto do consumidor.”
Segundo Trajano, a rede de varejo teve que adaptar as lojas para incluir mini centros de distribuição em todas as unidades físicas. “A velocidade é importante. Em duas horas, você vai na loja, retira o produto e não paga frete.”