compartilhar no whatsapp
compartilhar no telegram
compartilhar no facebook
compartilhar no linkedin
Para evitar aglomerações, varejista ampliou para quatro dias período de tradicional promoção e estendeu ofertas para a internet
Loja do Magazine Luiza no centro de Franca, sem filas em 2021 (crédito Igor do Vale)
Ao contrário dos anos anteriores, quando clientes passavam dias e noites na porta das lojas para a tradicional liquidação do Magazine Luiza, para aproveitar a esperada queima de estoque de janeiro, lojas em Franca, sede da empresa, não registram filas nesta quinta-feira (7).
Cartazes nas vitrines chamam a atenção dos consumidores para o novo coronavírus.
“Neste ano de 2021, não teremos fila da madrugada. Prezamos a saúde de nossos clientes e colaboradores. Venham mais cedo e garantam preços fantásticos.”
Em 2021, por causa da pandemia, as ofertas estarão disponíveis, pela primeira vez, no site e no aplicativo para celular.
A rede varejista diversificou a tradicional liquidação e decidiu ampliar os dias de ofertas.
Em sua 28ª edição, produtos com descontos de até 80% poderão ser comprados desta quinta-feira até domingo (10), e não só na sexta-feira (8), considerado o Dia D.
Em Franca, as unidades abrirão às 8h.
Em nota, a empresa informou que as lojas em todo o país funcionarão em horário comercial, respeitando as regras previstas nos decretos de cada cidade.
Antes, a abertura acontecia às 6h, com muita gente apertada e correndo atrás dos produtos.
Fila em loja do Magazine Luiza em 2020
Em 2020, consumidores de Franca começaram a formar fila na calçada antes mesmo da virada do ano, no dia 30 de dezembro de 2019, para a liquidação do Magazine Luiza.
Cadeiras foram colocadas na porta da loja para acomodar os clientes.
Primeira da fila, a cabeleireira Luciana Silva Santos chegou a passar três noites na rua para conseguir comprar uma máquina de lavar roupas e um celular.
Foi preciso um revezamento familiar para não perder o lugar e conquistar o objetivo.
Lucros no comércio eletrônico
De carona na explosão do comércio eletrônico deflagrada pela pandemia, a varejista viu seu lucro ter forte alta no terceiro trimestre de 2020, apoiada também na reabertura de lojas físicas e na diluição de custos.
Em novembro, a companhia anunciou que o lucro líquido ajustado de julho a setembro atingiu R$ 215,9 milhões, um salto de 69,6% sobre um ano antes.
O salto de 148% ano a ano das vendas digitais da companhia, a R$ 8,2 bilhões, fez o canal responder por dois terços das vendas, um avanço de 18 pontos percentuais.
A companhia avaliou ter tido ainda um ganho de 5,4 pontos percentuais ano a ano em sua área de atuação, refletindo entre outros fatores a integração de vendas on-line e lojas físicas, o que ganhou tração com a reabertura de pontos físicos, diante da flexibilização da quarentena.
*Informações G1