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Documento expedido por engenheiro da Prefeitura menciona fissuras causadas por acomodação de aterro
Um laudo emitido por um engenheiro da Prefeitura apontou problemas estruturais e de infiltração na Câmara de Franca nove anos depois da inauguração do prédio.
O documento divulgado esta semana, solicitado pelo próprio Legislativo diante do acúmulo de rachaduras, também recomendou a desocupação de duas salas por precaução.
Apesar do alerta, o presidente da Câmara, Antônio Donizete Mercúrio, garante que os trabalhos no Legislativo podem ocorrem normalmente, assim como não há riscos de permanência no local.
Segundo ele, as salas em questão funcionavam como um depósito de materiais e como departamento de comunicação.
Ele também adiantou que uma verba de R$ 300 mil dos caixas do Legislativo poderá ser usada para as reformas necessárias. “A população pode vir frequentar a Câmara normalmente, não tem perigo nenhum. Isso já foi constatado através do relatório, o que a gente está fazendo é uma prevenção”, disse.
O laudo
No laudo, o engenheiro Marcos Vinicius Matias Costa aponta ter verificado fissuras e trincas causadas pela acomodação do aterro sobre onde está o prédio do Legislativo, bem como pela movimentação e dilatação das estruturas.
Além disso, verificou riscos de desabamento de peças do forro, de entrada de água da chuva pelo telhado e falhas de drenagem no solo.
Em função dos problemas encontrados, recomendou uma série de providências, entre as quais o tratamento com produtos específicos contra a umidade da estrutura, trocas de gessos e novas análises sobre as trincas encontradas.
Como medida preventiva orientou a inutilização das salas apoiadas sobre o aterro que está afundando. “Outra sugestão é evitar a aglomeração de pessoas ou equipamentos no final do corredor de acesso às salas dos gabinetes dos vereadores até que uma análise estrutural profissional seja definida”, concluiu Costa.
A Câmara confirmou que vai interditar as salas mencionadas no laudo, assim como vai providenciar, com agilidade, um novo estudo sobre as condições do prédio do Legislativo antes de definir que reformas serão feitas no local.
Segundo a Câmara, há uma verba de R$ 300 mil reservada para eventuais reformas, caso elas sejam necessárias.
O presidente do Legislativo se disse disposto a tomar providências, mas amenizou o alerta e os riscos aos frequentadores do prédio. “Não só da Câmara, mas qualquer construção existe uma acomodação do terreno que provoca isso aí. Acredito que seja coisa simples que a gente deva resolver com bem menos recursos que a gente espera”, disse Donizete Mercúrio.