Itaú, Ambev e Magalu têm ações de solidariedade mais lembradas entre as pessoas

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  • Publicado em 7 de maio de 2020 às 19:49
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 20:41
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Estudo da Demanda verificou as percepções da população frente às iniciativas de empresas privadas

Entre
os dias 18 e 21 de abril, a
Demanda
Pesquisa, Desenvolvimento e Marketing
entrevistou uma amostra
de 1045 pessoas de todo o país. 

O estudo verificou qual a percepção e lembrança
da população sobre as ações de solidariedade criadas pelas empresas privadas
durante a pandemia de Covid-19. 

Citado por 33% dos consultados, o Itaú é o mais
lembrado, seguido por Ambev, com 25%, e Magazine Luiza, 9%. O estudo tem nível
de confiabilidade de 95% e margem de erro de 3%.

“Devido
ao impacto negativo do isolamento social na vida das pessoas e também dos pequenos
negócios, muitas empresas lideraram diferentes iniciativas de solidariedade. E
devido ao cenário totalmente inédito no país, a mídia tem dado um espaço que,
em outros momentos, não seriam possíveis a estas marcas. Nosso objetivo foi
entender o que representa realmente na reputação dessas companhias”, explica
Gabriela Prado, diretora executiva da Demanda Pesquisa, Desenvolvimento e
Marketing.

Além
de lembrarem das marcas e suas respectivas ações, os entrevistados também foram
estimulados a dizer o quanto essas ações impactam sua opinião geral sobre a
marca e o quanto estariam mais propensos a se tornarem clientes dessas marcas
em razão das ações. 

Nesse caso, Magazine Luiza teve o melhor resultado,
revelando que suas iniciativas se não são as mais difundidas, certamente são as
mais mobilizadoras.

No
impacto positivo de imagem da marca, o Magazine Luiza teve nova média 8,8. Em
segundo lugar o Bradesco teve nota 8,4, seguido por um empate entre Natura e
Santander, ambos com nota média 8,3.


quanto à propensão de se tornarem clientes dessas marcas, novamente Magazine
Luiza aparece em primeiro lugar com nota 8,5 e, neste caso, totalmente isolada
no topo, já que a diferença para o segundo lugar foi expressiva.

A seguir vem
Natura, com 7,1 e Bradesco com 6,6. “Os indicadores menores para propensão ao
consumo indicam, de modo geral, que o ganho na reputação não reflete num
imediato incremento do consumo dessas marcas, porque aí entram uma série de
outras variáveis que o consumidor leva em conta”, explica Gabriela.

Campanhas que envolvem doações são as mais lembradas

Independente
das marcas, quando os entrevistados foram questionados sobre os modelos de ação
que se lembravam (resposta aberta para citarem o que queriam), as doações foram
citadas por 68% das pessoas. 

Em segundo lugar, as ações gerais envolvendo apoio
às pequenas empresas, empregos e lives nas redes sociais, mencionadas por 33%,
seguido por iniciativas de pesquisa e desenvolvimento de produtos como testes e
álcool gel, com 24%.

Inserindo
a lembrança de marca nestes grupos de tipos de ações, o conceito de doação está
mais vinculado ao Itaú (40%), Ambev (28%) e Magazine Luiza (11%). 

Nas ações em
geral, as três primeiras colocações se mantêm com 29%, 21% e 14%,
respectivamente. 

Já, no grupo que citou as iniciativas de pesquisa e
desenvolvimento, a Ambev passa à primeira colocação com 48%, seguida pelo Itaú,
com 32%, e na terceira posição entra a Vale, com 14%, enquanto o Magazine Luiza
cai para apenas 7%.

Hábitos de consumo voltam à normalidade

A
pesquisa também investigou, mais uma vez, se a pandemia está alterando os
hábitos de compras das pessoas.

Na primeira edição, realizada um mês atrás, 36%
afirmavam ter passado a comprar mais do que o normal. Agora são apenas 12% que
afirmam ter adotado e mantido hábitos diferentes desde que a crise se
instaurou.

“Esses
dados sugerem que o medo do desabastecimento acabou, pelo menos para a grande
maioria da população. As cadeias produtivas se mostraram capazes de suprir com
certa normalidade os mercados e, portanto, não temos mais um impacto relevante
desse comportamento no contexto da crise”, constata Gabriela.


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