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Fila de espera continua aumentando e os procedimentos para a ampliação do atendimento não começaram
Mais de uma semana após a demissão de Renato Vieira da presidência do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e a nomeação de Leonardo Rolim para o cargo, pouca coisa mudou na autarquia.
A fila de espera pela concessão de benefícios— motivo principal da derrocada do antecessor — continua aumentando e os procedimentos para a ampliação do atendimento, como a convocação de militares da reserva, não foram colocados em prática.
Por meio de nota, o INSS informou que, “o Ministério da Economia está atuando de forma ostensiva e analisando medidas emergenciais para recompor a força de trabalho do INSS, a fim de assegurar a efetividade dos serviços prestados ao cidadão”.
Quanto “à concessão das aposentadorias, a Dataprev trabalha para concluir as adaptações demandadas até meados de março”. É preciso que os sistemas eletrônicos da autarquia sejam adequados às regras estabelecidas pela reforma da Previdência, afirma o INSS.
Luiz Carlos Xavier Dias, 26, açougueiro, sofreu um acidente de motocicleta, em 19 de janeiro. A perícia para que ele tenha direito ao auxílio do INSS estava marcada para ontem, mas foi adiada para a próxima semana. “Disseram que não tinha peritos suficientes hoje (ontem). Eles nem se esforçam para resolver nada. Não tem médico, e acabou o assunto”, reclamou Xavier.
Com o advento do INSS Digital, em 2018, os requerimentos passaram a ser feitos pelo segurado por meio da internet, “revelando uma fila que não era antes visível”, destacou a nota do instituto.
“Desse processo, mais de 70% já foram finalizados. Destacando que, como explicado durante entrevista coletiva, esse estoque não foi gerado em razão da reforma da Previdência”.
O segurado agendava o pedido e só a partir da data do agendamento passava a contar na estatística. A partir do mecanismo digital, a média mensal de requerimentos passou de 700 mil para 1 milhão por mês, segundo o órgão.
*Correio Braziliense