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O INSS anunciou que dará início, ainda em junho, a mutirões a fim de agilizar a análise de pedidos de benefícios assistenciais
O Instituto Nacional do Seguro Social tem uma fila de espera pela análise de um requerimento enviado com cerca de 1,3 milhões de brasileiros. Há pessoas que já aguardam por atendimento há mais de um ano.
O instituto anunciou que dará início, neste mês de junho, a mutirões a fim de agilizar as análise de pedidos de benefícios assistenciais para pessoas com deficiência (PCDs). Segundo o órgão, o objetivo é diminuir o estoque de requerimentos.
A iniciativa visa principalmente o Norte e o Nordeste do Brasil, onde a fila de espera pelo concessão é maior. No entanto, haverá ações em outras regiões do país também, ocorrida sempre aos finais de semana. A previsão é que 72 profissionais atendam cerca de 1,5 mil de cidadãos.
Em que parcela da população focarão os mutirões do INSS e como eles funcionarão?
De acordo com o INSS, “o foco será nas avaliações sociais pelos assistentes sociais do INSS, que é uma das etapas para a concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC/Loas, destinado a pessoas com deficiência com renda de até 25% do salário mínimo por pessoa da família)”.
O benefício também é concedido a idosos acima de 65 anos de baixa renda. Isso contempla cerca de 34% da fila de espera, com pouco mais de 435 mil de solicitantes do BPC/Loas.
Além das avaliações sociais, outros profissionais vinculados à Previdência Social estarão presentes durante os mutirões. Segundo o portal Seu Crédito Digital, servidores e peritos médicos darão orientações aos segurados, realizarão exames médicos e concluirão processos.
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