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Disputas judiciais envolvendo o plano de saúde de funcionários fizeram os trabalhadores optarem por greve
Os funcionários dos Correios sinalizam uma nova greve a partir do dia 18 de março. As federações que amparam os trabalhadores da área divulgaram nesta terça-feira, 28, que devem orientar os sindicatos a aderirem à paralisação, alinhados à convocação das centrais sindicais.
Em outubro, o TST decidiu que os Correios pagariam 70% do valor do plano de saúde, enquanto os titulares pagariam 30%.
No mês seguinte, o ministro Dias Toffoli, do STF, deu liminar suspendendo decisão do TST e determinando a coparticipação de 50% no plano de saúde.
Na última semana, o TST decidiu, por meio de liminar voltar à divisão inicial, de 70% para a empresa e 30% para os funcionários. Mas, na última quinta-feira, 23, o ministro Luiz Fux, vice-presidente do Supremo Tribunal Federal, suspendeu os efeitos de decisão do TST favorável aos funcionários dos Correios até que ocorra o trânsito em julgado do dissídio coletivo de greve.
“Diante do descumprimento do acordo coletivo e do reajuste imposto pelo STF de quase 100%, os trabalhadores dos Correios deliberaram hoje por uma greve a ser construída nacionalmente”, afirmou a Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores dos Correios.
O julgamento dos embargos de declaração do dissídio coletivo deve acontecer no dia 17 de fevereiro, no TST, em Brasília.
*Cidade Verde