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Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios fará reuniões com sindicatos esta semana
Insatisfeitos com uma liminar do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli, que em novembro do ano passado suspendeu uma decisão do TST (Tribunal Superior do Trabalho) sobre o plano de saúde dos funcionários dos Correios, os trabalhadores ameaçam entrar em greve novamente.
A Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares) realiza reuniões nesta semana – quarta, 15, e quinta-feira, 16 – com sindicatos para tratar do tema.
A assembleia para votar a greve em todo o País ocorrerá no dia 29 deste mês, com indicativo de paralisação no dia 30.
Uma das grandes reclamações dos funcionários, que fizeram uma paralisação no ano passado, é o tamanho da coparticipação que são obrigados a pagar nos procedimentos médicos e os gastos com internações.
“Parece que a diretoria quer provocar greve. O pessoal já foi penalizado no julgamento do dissídio quando caiu o plano de saúde para pai e mãe dos empregados. Foi decisão do TST, o pessoal aceitou, mas parece que a diretoria não considerou suficiente e conseguiu a liminar do Toffoli para mudar o compartilhamento”, disse Marcos Alves, vice-presidente da Adcap (Associação dos Profissionais dos Correios).
Bolsonaro diz que privatização dos Correios é complexa
O presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou, na última semana, que deseja privatizar a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), no entanto, reconheceu as dificuldades da desestatização.
“Não são fáceis as privatizações. Até o próprio Correio que a gente quer privatizar tem dificuldade. Se eu pudesse privatizar hoje, privatizaria. Mas não posso prejudicar o servidor dos Correios”, disse Bolsonaro.
Além disso, o presidente também afirmou que não há garantias de que até o final de seu mandato os Correios serão privatizados. É importante lembrar que o Governo Federal integrou, em outubro do ano passado, a ECT e a Telecomunicações Brasileiras S.A. (Telebras) ao Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República (PPI) com o intuito de estudar a privatização da empresa.