Inflação para terceira idade ficou em 0,89% no primeiro trimestre

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 11 de abril de 2018 às 22:42
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:40
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O acumulado em 12 meses pelo IPC-3i, no entanto, é superior ao IPC-BR (2,76%), índice para todas as idades

O Índice de Preços
ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i), que mede a variação da cesta de
consumo de famílias compostas por pessoas com mais de 60 anos de idade,
registrou inflação de 0,89% no primeiro trimestre do ano. O IPC-3i acumula
inflação de 3,30% em 12 meses. A informação foi divulgada na última
quarta-feira, 11 de abril, no Rio de Janeiro, pela Fundação Getulio Vargas
(FGV)

A taxa do IPC-3i no primeiro trimestre é inferior ao Índice de
Preços ao Consumidor – Brasil (IPC-BR), que mede a inflação para todas as
faixas etárias e que ficou em 1,03%. O acumulado em 12 meses pelo IPC-3i, no
entanto, é superior ao IPC-BR (2,76%).

O IPC-3i do primeiro trimestre deste ano é inferior ao índice de
verificado no último trimestre de 2017. Cinco das oito classes de despesa
componentes do índice acusaram queda em suas taxas de variação nesse período.

Efeitos da deflação

A principal contribuição partiu do grupo habitação, que passou
de 1,21% para 0,07%. O item que mais influenciou o comportamento desta classe
de despesa foi tarifa de eletricidade residencial, com deflação (queda de
preços) de 2,05%, no primeiro trimestre, ante 4,14%, no anterior.

Contribuíram também para o decréscimo da taxa do IPC-3i os
grupos transportes (2,51% para 1,61%), educação, leitura e recreação (1,11%
para 0,73%), comunicação (0,20% para -0,13%) e despesas diversas (0,65% para
0,62%).

Em contrapartida, tiveram alta os grupos alimentação (0,45% para
1,41%), saúde e cuidados pessoais (1,47% para 1,59%) e vestuário (-0,07% para
-0,02%).


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