Indústria paulista cria 2 mil postos de trabalho em fevereiro, mostra Fiesp

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 14 de março de 2018 às 14:43
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:37
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Esse foi o melhor resultado para o mês desde 2014, quando haviam sido criadas 7,5 mil novas vagas

A indústria paulista criou 2 mil
postos de trabalho em fevereiro, na série sem ajuste sazonal, 0,10% a mais do
que em janeiro. Esse foi o melhor resultado para o mês desde 2014, quando
haviam sido criadas 7,5 mil novas vagas.

Em janeiro do ano passado, houve
corte de 3 mil vagas. Segundo os dados do Nível de Emprego do Estado de São
Paulo, divulgados nesta quarta-feira, 14 de março, pela Federação e Centro das
Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp), no acumulado do ano as vagas
novas totalizam 12,5 mil, um aumento de 0,59%. Na série com ajuste sazonal, o
índice ficou estável (-0,03%) no mês.

Os dados mostram que, entre os 22
setores acompanhados, 10 ficaram positivos no mês de fevereiro; três, estáveis;
e nove, negativos. Entre os positivos, os destaques são coque, derivado do
petróleo e biocombustíveis, com geração de 1.030 postos de trabalho, seguido
por confecção de artigos do vestuário e acessórios (1.019). Os negativos são
produtos de borracha e de material plástico (-1.408) e produtos diversos
(-622).

Segundo a apuração mensal, a variação
no mês ficou positiva no interior paulista (0,27%). Já na Grande São Paulo,
houve queda (-0,35%). Entre as 36 diretorias regionais, houve variação nos
resultados. Nas 21 que apresentaram alta, destacam-se Franca (2,80%), onde o
resultado foi influenciado pelo setor de artefatos de couro e calçados (5,13%)
e coque, petróleo e biocombustíveis (2,27%); Mogi das Cruzes (2,03%), cujo
desempenho foi impulsionado por produtos de minerais não metálicos (1,62%) e
máquinas e equipamentos (1,72%) e Araraquara (1,35%), em que o aumento foi
puxado por produtos alimentícios (1,26%) e produtos de borracha e plástico
(3,10%).

Entre as 10 que registraram queda
destacam-se Matão (-2,65%), com a influência de produtos alimentícios (-3,99%)
e máquinas e equipamentos (- 2,74%); Jaú (-2%), puxada por artefato de couro e
calçados (-10,10%) e coque, petróleo e biocombustíveis (-0,34%); e Santos
(-1,53%), sob o impacto de produtos alimentícios (-2,56%), impressão e
reprodução de gravações (-3,27%).


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