Indústria de SP fecha 14,5 mil vagas em novembro, aponta Fiesp

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 15 de dezembro de 2018 às 00:20
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:14
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Entre os 22 setores avaliados na pesquisa 14 foram negativos

Os postos de trabalho na indústria paulista foram reduzidos em novembro após o fechamento de 14,5 mil vagas (-0,67%), na série sem ajuste sazonal. A dispensa de funcionários temporários e o fim da safra agrícola levaram a esse resultado negativo já esperado para o mês. Com o ajuste sazonal, o índice segue também em queda (-0,13%).

No acumulado do ano, o recuo foi de -0,16% (-3,5 mil vagas), dinâmica semelhante àquela observada em 2017 de fraca recuperação do mercado de trabalho formal na indústria de transformação paulista. 

Os dados de Nível de Emprego do Estado de São Paulo foram divulgados nesta sexta-feira (14/12) pela Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo.

Entre os 22 setores acompanhados pela pesquisa para o mês de novembro, 2 ficaram positivos, 14, negativos e 6, estáveis.

Entre os positivos, os destaques ficaram por conta de máquinas e equipamentos, com geração de 160 postos de trabalho, seguidos por produtos diversos (97) e produtos de minerais não-metálicos (63).

No campo negativo ficaram, principalmente, produtos alimentícios (-6.240), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-1.788) e coque, derivados do petróleo e biocombustíveis (-1.720).

A pesquisa apura também a situação de emprego para as grandes regiões do estado de São Paulo e em 36 Diretorias Regionais do Ciesp. 

Por grande região, a variação no mês recuou -0,67% no Estado de São Paulo, cedeu -0,80% na Grande São Paulo e reduziu -0,65% no Interior paulista.

Entre as 36 diretorias regionais, houve variação nos resultados. 

Nas 8 que apontaram altas, destaque por conta de Santos (0,50%), influenciada por produtos de metal (7,14%) e produtos alimentícios (0,53%); Araçatuba (0,46%), por coque, petróleo e biocombustíveis (10,36%); Santa Bárbara D’Oeste (0,46%), por produtos de borracha e plástico (3,44%) e confecção e artigos do vestuário (5,13%).

Já das 27 negativas, destaque para Presidente Prudente (-4,10%), por produtos coque, petróleo e biocombustíveis (-22,61%) e produtos alimentícios (-0,65%); Americana (-3,61%), por produtos têxteis (-6,38%) e produtos alimentícios (-12,05%); Guarulhos (-3,50%), por confecção e artigos do vestuário (-87,60%) e produtos de metal (-0,75%).


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