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Golpistas fingem ser a Receita Federal para aplicar fraudes por e-mails, SMS, sites e apps falsos; saiba como identificar e se proteger dos golpes do Imposto de Renda
Com a temporada de entrega das declarações de Imposto de Renda, golpistas intensificam as tentativas – foto Arquivo
A temporada de declaração do Imposto de Renda de 2025 já começou e vai até o dia 30 de maio. Nesse período, golpistas costumam intensificar tentativas de roubar dados e dinheiro dos contribuintes.
As fraudes mais comuns ocorrem por meio de e-mails, WhatsApp ou SMS. Os criminosos fingem representar a Receita Federal, alegando erros na declaração, ou se apresentam como empresas falsas, oferecendo restituição antecipada em troca de taxas ou dados bancários.
Também há fraudes que envolvem depósitos fraudulentos para instalar vírus no celular ou computador, além de sites ou aplicativos falsos que roubam informações pessoais.
Como se proteger de golpes do Imposto de Renda?
Para se proteger contra golpes relacionados ao Imposto de Renda, adote medidas preventivas. Evite clicar em links suspeitos enviados por e-mail, SMS ou WhatsApp e desconfie de mensagens que solicitem informações pessoais ou financeiras.
Verifique sempre a autenticidade da comunicação acessando diretamente o site oficial da Receita Federal. Tenha cautela ao abrir anexos de remetentes desconhecidos que podem conter vírus ou programas maliciosos.
Manter o antivírus atualizado no celular ou no computador é outra medida importante para bloquear possíveis ameaças. Além disso, nunca forneça dados pessoais ou bancários em sites desconhecidos.
A seguir, conheça os principais golpes relacionados ao IRPF e aprenda a reconhecê-los para se proteger contra fraudes ao declarar o Imposto de Renda em 2025.
5 golpes comuns do Imposto de Renda
1. Golpes de e-mail falso (Phishing)
Golpe de phishing é uma fraude comum na época de declaração do Imposto de Renda. Criminosos enviam e-mails falsos, fingindo ser da Receita Federal, alegando que o contribuinte cometeu erros na declaração e precisa corrigir as informações.
Essas mensagens costumam usar termos como “IRPF” e se referem ao destinatário como “contribuinte”, buscando criar uma falsa sensação de autenticidade.
Para enganar as vítimas, os golpistas incluem links que, supostamente, servem para “corrigir” os dados. No entanto, ao clicar nesses endereços ou fornecer informações pessoais, há risco de ter dados roubados.
É importante lembrar que a Receita Federal nunca envia e-mails pedindo correção de erros na declaração por meio de links.
Quando há problemas na declaração, o sistema da Receita faz uma análise interna chamada “Malha Fiscal”, popularmente conhecida como “Malha Fina”.
Para verificar se a sua declaração foi retida na malha fina, acesse a página oficial da Receita Federal (https://www.gov.br/receitafederal/pt-br).
Na seção “Imposto de Renda”, clique em “Consultar minha restituição”, escolha a opção “Iniciar”, preencha os dados solicitados e consulte a situação.
2. Golpes de SMS falso (Smishing)
Os golpes de smishing são semelhantes aos de phishing, mas, em vez de serem enviados por e-mail, as mensagens fraudulentas chegam por SMS ou até mesmo pelo WhatsApp.
Geralmente, essas mensagens informam que o contribuinte tem impostos a pagar e contêm links que direcionam para sites falsos. Nessas páginas, a vítima pode ser induzida a preencher dados pessoais ou realizar pagamentos.
Mesmo que você não forneça informações financeiras, clicar nesses links pode resultar na instalação de malwares no seu dispositivo.
Vale ressaltar que a Receita nunca envia mensagens de texto com links ou solicitações de dados pessoais, ou fiscais.
Além disso, empresas mal-intencionadas se aproveitam da boa-fé das pessoas, prometendo antecipar a restituição de impostos em troca de dados, documentos e informações fiscais.
Em alguns casos, esses golpistas exigem o pagamento de taxas para “acelerar” o processo. No entanto, é importante lembrar que a Receita Federal nunca antecipa restituições e não há como acelerar esse procedimento.
3. Golpes de site falso (Representação)
Outra fraude comum durante a época de declaração do Imposto de Renda é o golpe de representação. Os criminosos criam sites falsos que imitam a página da Receita Federal visando enganar os contribuintes e roubar informações pessoais e financeiras.
Nessas páginas fraudulentas, os golpistas pedem dados como CPF, senha do portal Gov.br e até dados bancários.
Além disso, esses sites podem conter malwares que, ao serem acessados, podem roubar senhas e outras informações sigilosas do usuário. Portanto, fique atento a URLs com erros de digitação, substituições de letras ou domínios suspeitos.
Para garantir a segurança ao baixar o programa para a declaração do Imposto de Renda 2025, sempre acesse o site oficial da Receita Federal (https://www.gov.br/receitafederal/pt-br).
Na página inicial, deslize até a seção “Centrais de Conteúdo” e clique em “Programas”. Em seguida, selecione “Programas Geradores de Declaração (PGD)” e “Imposto de Renda (DIRPF)”.
Por fim, clique em “Baixar Programa” e escolha a versão compatível com o seu sistema operacional (MacOS, Windows ou Linux).
Se preferir, você também pode preencher a declaração online, sem a necessidade de baixar ou instalar nenhum programa. Na mesma página, há a opção de clicar em “Fazer online”.
4 . Golpes de depósito falso
Mais um golpe aplicado por e-mail envolve notificações fraudulentas sobre a restituição do Imposto de Renda.
Nesse caso, os criminosos enviam mensagens falsas informando sobre o depósito da restituição, acompanhadas de um suposto comprovante.
Ao clicar no link para acessar o documento, o usuário é redirecionado para um site falso, que pode roubar dados bancários ou até instalar malwares no dispositivo.
Para se proteger, evite clicar em links suspeitos ou desconhecidos e não abra arquivos anexados, pois eles podem conter programas executáveis que comprometem suas informações. A maneira mais segura de consultar a restituição do Imposto de Renda é acessar o site da Receita Federal.
Também é possível obter informações no Portal de Serviços Digitais da Receita (https://servicos.receitafederal.gov.br/), que substituirá o Centro de Atendimento Virtual ao Contribuinte, o Portal e-CAC.
5. Golpes de aplicativo falso
Contribuintes que desejarem fazer a declaração do imposto pelo celular, redobre a atenção ao baixar o aplicativo da Receita Federal.
Golpistas criam versões fraudulentas que podem ser baixadas em sites não oficiais e até em lojas de apps populares.
Ao fazer o download desses aplicativos, a vítima acaba fornecendo informações pessoais e bancárias diretamente aos criminosos, além de instalar malwares que comprometem a segurança do dispositivo.
Vale destacar que o aplicativo Meu Imposto de Renda foi descontinuado. Agora, todos os serviços estão no aplicativo oficial da Receita Federal, disponível na Apple Store e na Google Play Store.
No entanto, é importante confirmar que você está baixando a versão correta.
Para evitar fraudes, acesse o site oficial da Receita Federal (https://www.gov.br/receitafederal/pt-br) e siga as mesmas instruções para baixar o programa desktop.
Acesse a seção “Centrais de Conteúdo”, clique em “Programas”, depois selecione “Programas Geradores de Declaração (PGD)” e “Imposto de Renda (DIRPF)”. Por fim, clique em “Baixar App”.
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