Idosos e crianças são as principais vítimas de doenças do outono

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 13 de abril de 2019 às 10:12
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:30
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Gripes e até problemas mais graves, como pneumonia, costumam aumentar nesta época do ano

Com a diminuição das temperaturas nesta época do
ano, é importante estar atento às doenças típicas do Outono. Entre os problemas
mais frequentes estão as rinossinusites, otites, gripes e resfriados, além de
problemas respiratórios, como asma, bronquite e pneumonia, que podem atingir
principalmente idosos e crianças.

A combinação entre baixas temperaturas e baixa
umidade do ar propicia maior concentração de poluentes na atmosfera. Mas esse
não é o único fator que colabora para o surgimento das doenças.

O médico otorrinolaringologista Luiz César Lha
explica que as pessoas tendem a ficar mais tempo em ambientes fechados, o que
favorece a propagação de micro-organismos causadores de doenças. “Se não
tratadas adequadamente, eventualmente resultam em quadros como perda auditiva,
prostração e até dificuldade respiratória severa, com necessidade de internação
hospitalar, principalmente as crianças, idosos e portadores de doenças
crônicas”, alerta.

Todas essas doenças, mesmo em sua forma mais leve,
podem trazer transtornos que vão de simples obstrução nasal até dor, febre e
mal-estar geral.

Para se prevenir, a principal recomendação é manter
boa alimentação e beber bastante líquido. Quanto mais saudável e hidratada a
pessoa estiver menor a chance de ser acometida por essas doenças. “A ingestão
de água e permanência em locais ventilados são ótimas maneiras de prevenção”,
informa o pneumologista Fábio Muchão.

Tratamento

É preciso estar atento também ao tratamento
adequado, uma vez que a automedicação nunca é recomendável – pode até agravar o
problema ou gerar outra doença.

É preciso procurar avaliação médica, principalmente
para a faixa etária de risco, como crianças abaixo de seis meses de idade e
idosos, portadores de doenças respiratórias graves ou na presença de sintomas
mais severos, como falta de ar importante, piora acentuada do estado geral, dor
intensa ou febre alta que não melhora com medicação.


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