Humilhado por empresária, Homem de Ferro brasileiro recebe onda de apoio

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 16 de dezembro de 2019 às 15:41
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 20:09
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Rapaz ganha a vida se ‘vestindo’ de Homem de Ferro, animando festas e tirando fotos para sustentar a família.

Uma rede de solidariedade se formou em torno de um rapaz após ele ter sido humilhado por uma empresária da cidade onde mora, em Cascavel (PR). 

Lucas Chincaia, 24 anos, ganha a vida se ‘vestindo’ de Homem de Ferro, animando festas e tirando fotos com crianças para sustentar a família.

Na última quinta-feira (12), Lucas publicou um post no grupo Elogios e Reclamações do Facebook, relatando que uma empresária da cidade estava fazendo “picuinha” e tentando impedir que ele usasse a fantasia do personagem da Marvel.

A população logo saiu em defesa do rapaz, alegando que o direito de imagem do Homem de Ferro pertence tão somente à Marvel e a fantasia, à Lucas. 

Assim, a empresária simplesmente não tem o direito de impedir que o rapaz trabalhe com ela.

No mesmo dia, um grupo de pessoas se reuniram no centro de Cascavel vestidos com fantasias de diversos personagens da Cultura Pop para apoiar Lucas. 

Além disso, levaram dinheiro para tirar foto com o performer e 1 kg de alimentos para ajudar a família dele.

Em meio a onda de apoio, um empresário doou uma fantasia de Super-Homem, para que o rapaz possa alternar as fantasias quando quiser.

RELATO

Há algumas semanas, uma empresária da cidade paranaense começou a alegar que a empresa de fantasias dela também tem um modelo do Homem de Ferro, de qualidade superior e mais cara do que a do rapaz. 

Como se isso fosse um bom motivo, ela diz que a presença das duas versões do super-herói estaria “confundindo a cabeça da população”.

Nas redes sociais, ela reclamou que as pessoas estão tirando fotos com o Homem de Ferro de Lucas e marcando o perfil da empresa dela.

O performer de 24 anos, que tem um filho de 2 anos para sustentar, tentou minimizar o problema e negou o pedido da empresária para deixar de trabalhar com a fantasia, que lhe custou R$ 1000,00.


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