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Os testes de fase um e dois com a vacina da USP de Ribeirão Preto vão ter o envolvimento de 360 participantes.
A técnica para a criação do vírus não usa o Sars-Cov-2 em si e é considerada amplamente segura.
Um dos principais imunizantes contra a Covid-19 em desenvolvimento no Brasil, a vacina feita pela USP de Ribeirão Preto, em parceira com a startup Farmacore, vai começar os testes clínicos no HCor, em São Paulo, agora no mês de junho.
Atualmente, os pesquisadores estão realizando o pré-cadastro dos candidatos interessados em participar do estudo.
De acordo com notícia do site Olhar Digital, a vacina é financiada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e foi anunciada pelo ministro Marcos Pontes no mesmo dia da revelação da Coronavac.
Os testes devem começar oficialmente no dia 21 de junho.
Vacina da USP de Ribeirão Preto
Até lá, os pesquisadores esperam conseguir a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep).
Podem ser voluntários para os estudos pessoas que não tiveram Covid-19, não tomaram nenhuma vacina e não tem intenção de receberem nenhum tipo de imunizante nos próximos 60 dias.
Os testes de fase um e dois com a vacina da USP de Ribeirão Preto vão ter o envolvimento de 360 participantes.
O objetivo dessa etapa é medir a segurança e capacidade do produto de gerar anticorpos contra a doença. A ideia é concluir essa parte até o outubro.
Professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto e coordenador da pesquisa em Ribeirão Preto, Eduardo Coelho. Foto: HCor
“Se demonstrar a eficácia que desejamos que tenha, serão necessárias outras etapas até a disponibilização da vacina para chegar à população. Estamos trabalhando e torcendo para que tudo dê certo”, disse o professor da FMRP e coordenador da pesquisa em Ribeirão Preto, Eduardo Coelho.
Após a conclusão desses testes, a fase 3 deve ter início.
Ainda não há previsão de quando essa etapa vai acontecer, mas serão necessários cerca de 10 mil voluntários. Essa é a parte mais importante e onde a eficácia da vacina é medida. A intenção é terminar os estudos no começo de 2022.
A vacina da USP de Ribeirão Preto recebeu o nome de Versamune MCTI.
O imunizante usa um pedaço do vírus criado em laboratório para gerar resposta imune do corpo contra a Covid-19.
A técnica para a criação do vírus não usa o Sars-Cov-2 em si e é considerada amplamente segura.