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Há uma influência genética no diabetes tipo 1 e no diabetes tipo 2, com fatores de risco
Por meio de dados fornecidos pela Federação Internacional de Diabetes (IDF, sigla em inglês), em todo mundo, mais de 300 milhões de pessoas têm a doença e um alto percentual vive em países em desenvolvimento.
Atualmente, no Brasil, há mais 13 milhões de pessoas vivendo com diabetes, o que representa 6,9% da população. “A enfermagem no cuidado dos pacientes com diabetes” será tema do Dia Mundial do Diabetes 2020.
Com a temática “Enfermagem”, escolhida pela International Diabetes Federation (IDF), o Dia Mundial do Diabetes 2020 vai abordar como os enfermeiros fazem a diferença na vida das pessoas acometidas pela doença.
O tema visa alertar sobre o papel do enfermeiro na luta pela prevenção e pelo diagnóstico precoce do diabetes e/ou de suas complicações agudas e crônicas.
Jaqueline Pais, endocrinologista, explica que a diabetes é uma doença crônica, na qual o corpo não produz insulina ou não consegue utilizar adequadamente a insulina que produz (esse hormônio controla o nível de glicose no sangue).
“Como resultado, o nível de glicose no sangue fica alto. Se esse quadro permanecer por longos períodos, poderá haver danos em órgãos, vasos sanguíneos e nervos. Existe o diabetes tipo 1, em que o sistema imunológico destrói as células beta do pâncreas, e aí pouca ou nenhuma insulina é liberada para o corpo. Esse tipo de diabetes representa 5-10% do total de pessoas com a doença e aparece geralmente em crianças e adolescentes. Já o diabetes tipo 2 é o mais comum, no qual o indivíduo não produz insulina suficiente ou não consegue usá-la de forma adequada, e se manifesta mais frequentemente em adultos”, esclarece.
Dentre os fatores de risco, a profissional do Hospital Icaraí ressalta que há uma influência genética no diabetes tipo 1 e no diabetes tipo 2, com fatores de risco, como pressão alta, obesidade, histórico familiar de diabetes, colesterol e/ou triglicerídeos altos, apneia do sono, etc.
“O diagnóstico é feito por meio de um exame de sangue, com pelo menos 8h de jejum. Se o exame vier maior que 100 mg/dL, deve ser feita a curva glicêmica , em que é utilizado um xarope de glicose”, afirma Jaqueline, acrescentando que o tratamento inclui a dieta, exercícios físicos e medicamentos, que devem ser prescritos pelo médico, que saberá o melhor remédio de acordo com o perfil do paciente.
A endocrinologista ainda salienta que os critérios para o diagnóstico de diabetes são: Hhemoglobina glicada ≥ 6,5% – ou – ; glicemia de jejum ≥ 126mg/dL – ou -; glicemia pós-prandial de duas horas ≥ 200mg/dL no teste de tolerância à glicose. – ou – ; e glicemia ao acaso (em qualquer horário) ≥ 200mg/dL em pacientes sintomáticos (poliúria, polidipsia e perda de peso).