Gripe no Brasil: 65% das mortes em 2018 ocorreram pelo vírus H1N1

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 9 de junho de 2018 às 00:27
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:47
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País já teve 374 mortes por influenza entre janeiro e 02 de junho, segundo dados do Ministério da Saúde

O Brasil teve 374 mortes por
influenza até o último dia 02 de junho de 2018 e 65% delas (243) foram
provocadas pelo vírus do tipo H1N1, como mostrou o último boletim
epidemiológico do Ministério da Saúde sobre a gripe.

O vírus H1N1 também é o que
mais circula no país: dos 2315 casos registrados, 60% das infecções ocorreram
por essa cepa específica do micro-organismo.

Os demais casos e mortes foram
causadas pelo influenza H3N2, com 463 casos e 70 óbitos; pelo influenza B (236
casos e 29 mortes); e pelo influenza A (221 casos e 32 óbitos).

O Ministério da Saúde informa que, na maioria das mortes
(71,4%), os pacientes apresentavam outra doença quando foram infectados.

Diabetes, pneumonias e doenças cardiovasculares são
condições comuns que costumam aumentar a letalidade dos infectados por
influenza.

Pacientes que morreram por influenza tinham em média 52
anos. A taxa de mortalidade por influenza no Brasil está em 0,18% para cada
100.000 habitantes.

Vacinação

Aqueles com indicação para
tomar vacina contra gripe têm até a próxima sexta-feira, 15 de junho para se
vacinar, diz o Ministério da Saúde.

Até agora, a campanha atingiu 78,4% do público-alvo
(41,2 milhões): 13,1 milhões de pessoas ainda devem procurar os postos de saúde
para que a meta de 54,4 milhões seja atingida.

Crianças entre seis meses e cinco anos foram as menos
vacinadas: 57,5% foram levadas para os postos de saúde.

O número de crianças vacinadas, contudo, aumentou em
relação aos dados divulgados em maio: na ocasião, 34,9% haviam sido imunizadas.

Indicação para vacinação

– Professores da
rede pública e privada;

– Profissionais de saúde;

– Crianças entre 6 meses e cinco anos (estão com a menor cobertura);

– Gestantes;

– Mulheres com parto recente (com até 45 dias);

– Idosos a partir de 60 anos;

– Povos indígenas;

– Portadores de doenças crônicas;

– População privada de liberdade (inclui funcionários do sistema prisional
e menores infratores).


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