Governo de SP aprova regulamento do Fundo de Investimento Imobiliário

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 10 de dezembro de 2018 às 23:17
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:13
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Estado é pioneiro na criação de mecanismo para otimizar e racionalizar recursos públicos com venda de imóveis

O governador Márcio
França aprovou o regulamento que estabelece as regras de funcionamento do Fundo
de Investimentos Imobiliário do Estado de São Paulo (FII).

Durante o evento que
aconteceu no Palácio dos Bandeirantes, também foi formalizada a assinatura do
autorizo do contrato de venda da Companhia Energética de São Paulo (Cesp).
“Estamos concluindo um processo importante. A vencedora do leilão foi a
Votorantim, ao lado de outro grupo estrangeiro. Não tem mais sentido o Estado
ficar gerenciando uma companhia de energia elétrica. A partir de agora, o setor
privado fará isso”, ressalta o governador Márcio França.

Vale destacar que o Governo do Estado deu aval ao
pedido de registro do Fundo Imobiliário na Comissão de Valores Mobiliários
(CVM), a ser realizado pela Socopa Corretora Paulista.

A empresa foi
vencedora do pregão para a contratação de serviços técnicos especializados para
estruturação, administração, custódia e operação do FII, realizado em 30 de
janeiro, que ficará responsável pela administração do fundo por cinco anos (que
podem ser prorrogados).

Carteira

Ao todo, o FII apresenta o portfólio de 264 imóveis,
de um estoque de mais de 5 mil unidades presentes em todas as regiões
paulistas. A carteira do fundo é estimada em R$ 1 bilhão e a companhia terá
0,2% de cada imóvel vendido, podendo chegar a R$ 1,94 milhões, caso todos sejam
negociados. Além disso, a empresa receberá uma remuneração média de R$ 80 mil
mensais para administrar a carteira.

O Estado de São Paulo é pioneiro na criação de um
mecanismo para otimizar e racionalizar os recursos públicos disponíveis com a
venda dos imóveis, o que representa o ingresso de valores no Tesouro Estadual e
uma diminuição considerável nas despesas administrativas e de custeio.

É importante frisar que a experiência paulista tem
sido seguida por outras unidades da Federação, como Bahia, Alagoas e Goiás,
além do Governo Federal, que firmou acordo de cooperação com a Companhia
Paulista de Parcerias (CPP), empresa do Governo Estadual responsável pelo
projeto.


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