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Só em 2020 foram registrados 269 focos com a queima de mais de 21 mil hectares de mata no período de estiagem
Queimada flagrada nas margens da estrada entre Franca e Claraval
O Governo do Estado intensificou as ações da operação Corta-Fogo até outubro para combater os incêndios florestais em todo o Estado de São Paulo.
Neste ano, já foram registrados 12 focos de queimadas. A chegada do inverno e do tempo mais seco favorecem ao fogo em vegetação.
No período de estiagem, os incêndios florestais são frequentes e destroem a flora e a fauna. As queimadas também degradam solos, causam prejuízos econômicos, além de oferecer riscos de acidentes e problemas de saúde à população.
Para o trabalho de combate em 2021, as equipes da operação já realizaram treinamentos com 350 integrantes das regiões de maior risco no estado.
Conservação
O preparo para treinamento de equipes que atuam nas emergências envolveu a participação de guardas municipais, bombeiros civis e moradores de entorno de Unidades de Conservação Florestal, dentre outros.
Além disso, estão sendo adquiridos equipamentos de segurança e locação de máquinas e veículos que auxiliem os trabalhos de combate às queimadas na vegetação paulista. O investimento do governo é de 7 milhões de reais.
Só em 2020 foram registrados 269 focos com a queima de mais de 21 mil hectares de mata. Entre as causas identificadas, por exemplo, estão a queima de lixo, vandalismo, queda de balão e limpeza para área de cultivo, entre outros.
A Operação Corta-Fogo
Em 2010, o estado de São Paulo instituiu o Sistema Estadual de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais, que visa, dentre outras ações, diminuir os focos de incêndio no estado e estimular o desenvolvimento de alternativas ao uso do fogo para o manejo agrícola, pastoril e florestal.
Esse sistema, chamado de Operação Corta-Fogo, é composto por diversos órgãos e desenvolve uma série de atividades de forma permanente, de acordo com as necessidades e priorizações que cada período exige, dentro de um cronograma ao longo do ano.
Elas são as chamadas fases verde, amarela e vermelha:
Fase verde (janeiro a março, novembro e dezembro).
Essa fase é dividida em duas etapas. A primeira delas, de janeiro a março, é dedicada a atividades de planejamento e início das medidas de prevenção e preparação.
No final do ano, é realizada uma avaliação da temporada de incêndios e são iniciados os preparativos para o ano seguinte.
Fase amarela (abril e maio).
A fase amarela requer foco nas ações preventivas e de preparação para enfrentar os incêndios florestais.
Nessa fase, as atividades de treinamento, capacitação, elaboração e revisão de planos preventivos e de contingência ganham prioridade.
Fase vermelha (de junho a outubro).
Nessa fase, as ações de combate ao fogo e de fiscalização repressiva são priorizadas e as estratégias de comunicação e campanhas preventivas ganham reforço.
Órgãos participantes:
Coordenadoria Estadual de Proteção Defesa Civil (CEPDEC)
Corpo de Bombeiros
Polícia Militar Ambiental
Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb)
Fundação Florestal
A coordenação do sistema é feita pela CFB – Coordenadoria de Fiscalização e Biodiversidade, da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente.