Governo autoriza tabela dos fretes para caminhoneiros e produtor rural paga conta

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 2 de junho de 2018 às 10:46
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:46
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Além de interferir no livre mercado, medida é complexa e difícil de ser implementada sem prejuízos

Luiz Cornacchioni, diretor-executivo da Abag, conversou com o Notícias Agrícolas sobre o projeto de lei que impacta diretamente no agronegócio e diz respeito ao tabelamento dos fretes rodoviários.

Esse projeto, que em meio à greve que já dura dez dias virou uma Medida Provisória (MP) e foi aprovado, vem sendo discutido há um tempo, segundo Cornacchioni. Para ele, isso deve influenciar na economia de livre-mercado.

Do ponto de vista operacional, ele também visualiza que a situação não será das melhores. Ele aponta que o custo de logística já é caro no país por conta da deficiência de infraestrutura, de forma que o tabelamento viria para encarecer os fretes.

O projeto não pode ser mais combatido, como ele salienta, mas agora, seus efeitos têm de ser minimizados. “Realmente, é muito preocupante. A gente convive hoje, no Brasil, com as consequências de problemas estruturais que a gente tem”, avalia.

Além do agronegócio ser prejudicado, Cornacchoni lembra que também pode existir uma dificuldade de se implantar o projeto de forma justa para os caminhoneiros.

Entrevista com Luiz Cornacchioni – Diretor Executivo da Abag sobre o tabelamento dos fretes


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