​Gilson de Souza deve ser ouvido por Comissão Processante no dia 24

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 9 de novembro de 2017 às 16:23
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:26
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Prefeito fechará a fase de oitivas da investigação, que poderá levar até à cassação de seu mandato

Ainda não há data definida, mas a projeção dos vereadores da Comissão Processante que investiga denúncia contra o prefeito Gilson de Souza (DEM) é que ele seja interrogado, na Câmara dos Vereadores, no próximo dia 24.

Gilson será o último a ser ouvido, após as testemunhas arroladas pela Comissão Processante e as indicadas pelo próprio prefeito. Durante seu depoimento, além dos vereadores Adermis Marini (PSDB), Arroizinho (PMDB) e Della Motta (Podemos), o denunciante, o radialista Marcelo Bomba, também poderá fazer perguntas.

Os depoimentos começarão nesta sexta-feira, dia 10. A primeira pessoa a depor será Marcelo Bomba, às nove horas, no Plenário da Câmara, local onde acontecerão todos os depoimentos.

Após a fala do denunciante, serão ouvidos três engenheiros civis da Secretaria de Planejamento Urbano da Prefeitura. A primeira, às dez horas, será Aline Manon Salomão Silva Maia, a única servidora a ser ouvida pela manhã.

Os trabalhos serão retomados às 14 horas, sendo o primeiro a prestar depoimento o engenheiro Fabricio Jean da Silva, seguido por Eri Pereira dos Santos e o secretário municipal de Planejamento Urbano, Virgínio Henrique Vieira Reis.

Realizada esta primeira etapa, as oitivas serão retomadas na sexta-feira da semana seguinte, dia 17 de novembro, com as testemunhas de defesa, apontadas pelo prefeito: o chefe de Gabinete, Orivaldo Donzeli, o coordenador Afonso Teodoro Souza e a funcionária da Prefeitura, Gisele de Oliveira Souza. Todos os depoimentos ocorrerão no período da manhã, a partir das nove horas.

Passada essa fase, a Comissão Processante iniciará a parte de conclusão das investigações e elaboração de um relatório, que terá de indicar o arquivamento das acusações ou a cassação do prefeito Gilson de Souza. A palavra final será do plenário. São necessários dez votos para que a possível cassação seja aprovada.


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