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As estimativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) são de variação de 3,4%
As estimativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) são de variação de 3,4%
Os preços administrados devem exercer maior pressão sobre a inflação neste ano devido à incorporação dos reajustes não ocorridos no ano passado e, também, à desvalorização do real e à alta mais acentuada do petróleo no mercado externo.
A demanda por petróleo tem sido grande no mercado internacional devido ao frio no Hemisfério Norte e isso afeta o preço do barril, com reflexos no Brasil, observou a autora do estudo.
Os planos de saúde regidos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) já sofreram reajustes que não foram dados no ano passado por causa da pandemia e terão novo aumento na data de aniversário do contrato. A gasolina, por sua vez, registrou altas consecutivas no mês de fevereiro, lembrou Maria Andréia.
Também são esperados reajustes nas tarifas de energia elétrica, já que muitas concessionárias sofreram prejuízos no ano passado, e no transporte público. A pesquisadora lembrou que a pandemia provocou queda significativa no fluxo de pessoas o que levou à falência de empresas de transporte. Por isso, segundo ela, a pressão por aumento será maior nesse segmento.
As estimativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) são de variação de 3,4% em 2021, pressionado pelos preços administrados, especialmente energia elétrica e transporte público. Os alimentos em domicílio devem ter alta de 4,7% este ano, bem abaixo dos 18,9% do ano passado.