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Órgãos públicos de saúde de Franca estão monitorando pessoas que regressaram a pouco dias da Itália
Os órgãos de saúde da cidade estão trabalhando intensamente na prevenção do coronavírus, tendo em vista algumas condições percebidas em Franca
Um trabalho de inteligência, após o primeiro caso com sintomas da doença, levou médicos e funcionários a um sistema de prevenção.
Acontece que alguns empresários e/ou funcionários de indústrias calçadistas francanas estiveram na feira de calçados realizada em Milão entre os dias 16 e 19 de fevereiro.
O período de 14 dias depois de uma viagem para país com algum caso, enquadra-se na condição de atenção extrema. Por isso, a nota oficial da Prefeitura diz que pessoas que tiveram contato com o caso suspeito estão sendo monitoradas.
O Brasil ainda tem 20 casos suspeitos: 11 em São Paulo e o restante na Paraíba, em Pernambuco, em Minas Gerais, no Rio de Janeiro e em Santa Catarina.
Em todos os casos, os pacientes chegaram da Itália nos últimos dias. No Espírito Santo, o paciente procurou atendimento numa UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Carapina, na noite de terça (25).
O secretário de Saúde de São Paulo, José Henrique Germann Ferreira, disse que vai aumentar o número de pessoas suspeitas, uma vez que há outros países com confirmação da doença, como Suíça e Argélia.
Comitê em São Paulo
O governo de São Paulo decidiu criar um comitê de contingenciamento para enfrentar a chegada do coronavírus.
Ele será coordenado pelo infectologista David Uip e reunirá os maiores especialistas em doenças contagiosas do estado, como o infectologista Marcos Boulos, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, e o diretor do hospital Emílio Ribas, Luiz Carlos Pereira Junior.
“Guerra é guerra”, disse Uip, que já foi contatado para assumir a função. Segundo ele, São Paulo está preparado para enfrentar o vírus.
“O estado já passou por outras epidemias, como a do H1N1”, afirmou o médico. Em 2009, foram registrados 1.900 casos na capital paulista e 9.000 em todo o estado.