Franca tem 66 mil motos, a décima maior frota do Estado de São Paulo

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 17 de junho de 2018 às 08:09
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:48
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Cidade têm média de uma moto para cada cinco habitantes, segundo dados do Denatran

Uma matéria do portal A Cidade On, de Ribeirão Preto, com base em dados oficiais do Denatran – Departamento Nacional de Trânsito – revela que Franca tem a décima maior frota de motocicletas do Estado de São Paulo em números absolutos. Ribeirão é a segunda, atrás somente da capital São Paulo.

Na Capital do Calçado, estão registradas aproximadamente 66 mil motocicletas, dos mais variados tamanhos, marcas e cilindradas, diante de uma população oficial de 347 mil habitantes.

Considerando a quantidade de veículos e moradores, é possível afirmar que há uma motocicleta em Franca para cada cinco habitantes. Em números absolutos, a cidade tem a décima frota deste tipo de veículo, atrás de São Paulo, Ribeirão Preto, Campinas, São José do Rio Preto, Guarulhos, Sorocaba, São Bernardo, Santo André e Osasco.

As 66 mil motocicletas representam uma frota maior que cidade mais populosas que Franca, como São Bernardo do Campo, Bauru e Jundiaí.

Proporcionalmente, os dados são ainda mais expressivos. Somente em São José do Rio Preto, a relação motos x população é maior que em Franca: naquela cidade há uma motocicleta para quatro pessoas, enquanto em Ribeirão Preto e Franca é uma moto para cada cinco moradores, mais até que São Paulo, com uma moto para 12 pessoas.

As principais justificativas para tantas motos em Franca passam pela economia geral ocasionada por este tipo de veículo, tanto em combustíveis como em manutenção. Uma moto média faz mais de 32 quilômetros com um litro de gasolina, consumo impensável para qualquer veículo sobre quatro rodas.

Contribui também para a proliferação das motos em Franca as facilidades para a compra, o valor baixo de mercado, até pela quantidade de veículos ofertados para venda, e o fato da cidade ser “espalhada” e ter pontos muito distantes entre seus bairros, o que encarece os deslocamentos de carros.


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