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Nos primeiros meses deste ano, 304 mulheres já foram atendidas e acompanhadas pelo CREAS após sofrerem violência
Prefeitura de Franca ampliou o número de funcionários, serviços e acompanhamento a mulheres vítimas de violência
Para garantir mais segurança às mulheres, a Prefeitura de Franca ampliou o número de funcionários, dos serviços e acompanhamentos feitos pela Secretaria Municipal de Ação Social em dispositivos como os CREAS, CRAS, Acolhimento de Mulheres em Situação de Violência e Núcleo Reconhecer.
Nos primeiros meses deste ano, 304 mulheres já foram atendidas e acompanhadas pelo CREAS após sofrerem violência.
O número já está perto de superar a marca de todo o ano de 2.022, quando foram registrados 390 atendimentos. Isso indica a importância do serviço para tirar essas vítimas do ciclo de violência.
Os dados crescentes de violência contra as mulheres fizeram com que a secretaria também desenvolvesse um trabalho socioeducativo junto aos homens. Eles estão participando de oficinas e ações reflexivas, que ajudam a romper com a violência, que pode ocorrer de diversas formas.
Em 2.022, essas ações atingiram cerca de 600 pessoas, colaborando na transformação social para uma vida melhor.
No caso de mulheres que foram vítimas de violência e corriam risco de morte, a Prefeitura segue com o Serviço para Acolhimento de Mulheres em Situação de Violência, implantado desde 2.014.
Elas e os filhos são acolhidos e passam a residir em uma casa – cujo endereço é sigiloso – para resguardar suas vidas e com acompanhamento construírem outras possibilidades.
Oficinas, atendimentos e cursos de capacitação e tratamentos são oferecidos pelo trabalho em articulação entre as secretarias.
Os cuidados com as crianças vão além. Neste ano, a Prefeitura implantou o Serviço de Convivência para crianças de zero a 6 anos, em todas as regiões do município, em um modelo em que as mulheres responsáveis pelos cuidados às crianças são atendidas junto aos seus dependentes.
Também há o Serviço para Acolhimento da Pessoa Idosa, quando necessário medida protetiva para mulheres com mais de 60 anos, retirando-a de ambientes violentos, em que a vítima não conseguia se defender.
Por determinação do prefeito Alexandre Ferreira, a Secretaria de Ação Social também criou um dispositivo que amplia a rede protetiva às mulheres e às pessoas em situação de violências relacionadas ao gênero, raça e orientação sexual.
No ano passado, foi inaugurado o Núcleo Reconhecer, espaço que conta com assistente social, psicóloga, advogada, orientadora social, motorista, administrativo e serviços gerais, garantindo trabalhadores que retratam a diversidade e representatividade do público atendido.
No Núcleo Reconhecer, que fica na rua General Telles, 842, na Estação, a população é acolhida após a violência, em suas variadas formas, e participa de oficinas e outras ações importantes para uma vida melhor.
De acordo com a Ação Social, de agosto de 2.022 até agora foram atendidos mais de 420 casos no Núcleo, que também realiza ações socioeducativas nas escolas municipais, estaduais, Fundação Casa e outros espaços.
A população em situação de rua também tem sido amparada. O Programa Dignidade, que cuida dessas pessoas e revitaliza os espaços públicos, implantou o projeto “Moradia Primeiro”, tendo como público prioritário as mulheres e mulheres trans em situação de rua.
Apenas em maio, 30 mulheres foram acolhidas através desse programa, o que reforça o compromisso em garantir, cada vez mais, melhorias à população.
Diariamente, as mulheres são atendidas na rede municipal e todos os servidores tem passado pr capacitação para qualificar o atendimento público.