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Atletas utilizados com certa frequência em 2017, eles acabaram ficando para trás na avaliação técnica
Dentre os jogadores que ficaram fora da lista de inscritos no Campeonato Paulista, o trio formado pelo lateral direito Léo Príncipe, o volante Fellipe Bastos e o meia Giovanni Augusto foi o que mais chamou a atenção.
Atletas utilizados com certa frequência em 2017, eles acabaram ficando para trás na avaliação técnica da comissão e, a partir de agora, podem ser envolvidos em trocas visando à contratação do sonhado substituto de Jô no ataque.
“Foi uma reunião técnica. Foi uma decisão difícil, o campeonato nos dá essa situação de ter um número de inscrições. Foi uma decisão técnica de os jogadores não iniciarem o campeonato”, disse o técnico Fábio Carille, responsável por informá-los de que a relação inicial não contaria com os respectivos nomes.
Bastos, um dos nomes mais elogiados pelo comandante na gestão do grupo, já que tem bom relacionamento com “todos os companheiros”, na visão da comissão técnica, é quem aparenta ter mais mercado. Sondado por duas equipes, ele aparece como principal “moeda de troca”.
Giovanni Augusto, por sua vez, tem como principal entrave para uma possível cessão o seu alto salário, considerado fora do padrão para equipes que não integram os chamados “grandes” do futebol nacional. Ainda assim, a diretoria pensa que o camisa 17 pode ser visto como um bônus nas tratativas para a chegada do camisa 9.
Léo Príncipe, por sua vez, é visto como um jogador já estabelecido no futebol nacional e que pode assumir a titularidade na lateral de alguma outra equipe. Como tem a “barreira” de Fagner no Corinthians, o jogador foi liberado para buscar novos ares.
“É uma questão comercial que não se pode ignorar. Você investe não na sua totalidade, mas em um número. É um modelo comercial muito atuante no futebol brasileiro. Não está acontecendo nada, mas o mercado está atuando e muito assim”, comentou o gerente de futebol, Alessandro, reconhecendo que dificilmente os três, além de Moisés, Warian e Rodrigo Figueiredo serão aproveitados.
“É assim, né, quando você tem uma competição que dura três meses e os atletas estão fora é um tempo prejudicial para eles. É um cenário de oportunidade que possa aparecer. São atletas que vão ser sempre bem tratados, respeitados e, se tiver alguma oportunidade, vamos ver como a gente pode fazer para saber se é importante ou não a negociação”, concluiu.