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Enquanto o Ministério da Justiça investiga o caso, uma ferramenta do Google pode ajudar você a melhorar a segurança de suas senhas
Vazamento de dados de 223 milhões de brasileiros segue preocupando os usuários da internet – foto: HF Tecnologia
O megavazamento de dados de 223 milhões de brasileiros segue preocupando os usuários da internet.
Fotos de rosto, scores de crédito, endereços e até salários foram expostos na Deep Web.
Enquanto o Ministério da Justiça investiga o caso, uma ferramenta do Google pode ajudar você a melhorar a segurança de suas senhas.
Trata-se do site “Password Checkup” (“Check-up de senha”). A extensão do navegador confere o nível de segurança das suas senhas e analisa se ela foi usada após algum vazamento de dados.
Ao final da análise, o site oferece um relatório explicando as fragilidades na proteção de suas contas e acessos.
Para usar a ferramenta basta acessar o site, fazer o login em sua conta do Google e seguir os passos exibidos na tela.
Megavazamento
Em entrevista à CNN, o advogado e economista Renato Opice Blum, que é coordenador dos cursos de pós-graduação de Direito Digital da FAAP e da Escola Brasileira de Direito (Ebradi), afirmou que a comercialização de dados dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do presidente Jair Bolsonaro pode ser o maior vazamento de dados da história do país.
“Ao que tudo indica, esse talvez seja o maior vazamento de dados ocorrido aqui no Brasil”, disse Blum.
“Já até existe um inquérito policial em andamento no estado de São Paulo, mas essa notícia de que a Polícia Federal também vai entrar na investigação é positiva porque acaba ajudando e melhorando as ferramentas”, completou.
O especialista destacou que é sempre muito difícil encontrar a origem de vazamento de dados, mas que a Lei Geral de Proteção de Dados, em vigor desde setembro do ano passado, traz uma série de regras e obrigações para as empresas que tratam de dados pessoais.
“A lei visa evitar, quando houver um vazamento, que haja danos ou, pelo menos, a exposição das pessoas relacionadas naqueles bancos de dados”, disse Blum.
*Informações CNN