Entre eles, uma vareta de silicone “Colhe-Tudo”, criada por técnicos francanos e apresentada com o objetivo de diminuir a vibração dentro da colhedora no momento da colheita do café, resultando na melhor conservação dos grãos.
Outro produto que chamou atenção do cafeicultor Jaider Silva foi o “Uber de abelhas”, o qual, segundo ele, já é uma tendência ainda que pareça inusitado.
“Essa empresa vai até o apicultor, responsável por criar as abelhas, seleciona algumas e as leva para as lavouras durante a florada, que é quando nascem as flores que, depois, dão origem aos grãos de café. Assim, essas abelhas ajudam a polinizar toda a produção, gerando em torno de 20% de melhora na qualidade do fruto. É um investimento que tem valido muito a pena”, explicou Jaider, que também é diretor comercial da Café Terra Molhada, cuja lavoura de café especial fica em um sítio em Ibiraci (MG), parte da Alta Mogiana.
Produtividade
Para Leandro Jesus de Souza, gerente corporativo de vendas de uma das concessionárias de máquinas expositoras na feira, produtos como o “Uber de abelhas” ou equipamentos que prometem baixo consumo de combustível e menor custo operacional, ajudam no aumento de produtividade das lavouras, em uma melhor qualidade do grão de café colhido, na melhora do tempo de colheita e no menor dano mecânico aos pés de café.
Ainda entre as novidades, foi anunciada uma linha de crédito exclusiva de custeio antecipado para a cafeicultura na safra 2022/2023, com a participação de oito instituições financeiras.
Acif
Segundo o presidente da ACIF, Tarciso Bôtto, “a participação [do núcleo] resultou em fechamento de negócios e boas prospecções, sendo a iniciativa um mecanismo de fomento ao setor”.
Levantamento realizado pelo Instituto de Economia da ACIF mostrou que as exportações do café cresceram 243% em valor monetário desde 1997, início da série histórica. Só em 2021, o valor superou os US$ 54,7 milhões.