compartilhar no whatsapp
compartilhar no telegram
compartilhar no facebook
compartilhar no linkedin
Estudo analisou 103.389 para investigar os padrões existentes entre os horários de ingestão de comida e as doenças cardiovasculares
Cerca de 7,9% de um total de 18,6 milhões de mortes por doenças cardiovasculares registradas em 2019 são atribuíveis à dieta – foto Freepik
Um estudo do Instituo Nacional de Pesquisa de Agricultura, Alimentação e Meio Ambiente da França coletou indícios de que quem faz as refeições mais cedo ao longo do dia pode ter menos risco de desenvolver doenças cardiovasculares.
Os pesquisadores analisaram dados de 103.389 pessoas, sendo 79% delas mulheres com idade média de 42 anos, para investigar se havia padrões entre os horários de ingestão de comida e esse tipo de doença.
Os resultados coletados no estudo, conduzido em parceria com a Sorbonne, mostram que o risco de doenças cardiovasculares cresce 6% a cada hora de atraso para a ingestão da primeira refeição do dia.
Quem come pela primeira vez às 9h tem 6% mais chance de desenvolver uma doença do gênero do que quem faz a primeira refeição às 8h.
No caso da última refeição do dia, o aumento do risco é de 28% para quem comer depois das 21h no comparativo com quem come antes das 20h.
O estudo mostra duração do jejum noturno também está associada a uma redução do risco de doenças cardiovasculares. Isto é, quem adota um intervalo maior entre a última refeição de um dia e a primeira do outro, tende a ter menos doenças do gênero.
Os três dados associados mostram que o ideal para reduzir os riscos é fazer a primeira e a última refeições mais cedo.
Cerca de 7,9% de um total de 18,6 milhões de mortes por doenças cardiovasculares registradas em 2019 são atribuíveis à dieta, segundo o estudo Global Burden of Disease. Naquele ano, essa foi a principal causa de morte no mundo.
*Informações CNN