Faesp quer solução para preços dos combustíveis não prejudicar população

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 23 de maio de 2018 às 20:00
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:45
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Com abastecimento comprometido, solução para preços dos combustíveis deve ser imediata, diz Fábio Meirelles

​Ao analisar o reflexo do aumento dos preços do Diesel, que já afetam toda a produção brasileira, o Presidente da FAESP, Fábio Meirelles, afirmou que a solução para os elevados custos dos combustíveis “precisa ser imediata, pois com o comprometimento do escoamento da produção, o abastecimento da população pode ser comprometido, em razão dos dias de paralisação”.

Meirelles disse que Federação mostra preocupação com as perdas onerosas do setor da agropecuária, “sempre prejudicado com a adoção de políticas que dificultam o trabalho do homem do campo. 

E alerta que o Governo precisa estar ciente de que a falta de providências para diminuição dos preços do Diesel afetam toda a cadeia produtiva brasileira, desde o agronegócio, indústrias, transportes, serviços”.

Reitera que, no final, quem também é penalizado, sobremaneira, com a presente situação é a população, que pode vir a sofrer descontinuidade no abastecimento. 

“A situação se agrava, pois com os portos, estradas interditadas, certamente a balança comercial brasileira será prejudicada, já que os setores de produção poderão ter dificuldades na exportação pela burocracia, inclusive de tempo e hora (afetados). É uma verdadeira bola de neve, pois aumentam os custos da produção, devido a fretes, junto ao setor industrial, varejo, causando por consequência, a necessidade de aumento dos preços dos produtos aos consumidores “.

Questiona: quem pagará por estes prejuízos? E informa estar ciente, diante das preocupações que tem chegado à FAESP, que os produtores estão preocupados com o desenrolar dos acontecimentos, pois acarreta danos à distribuição e abastecimento das grandes cidades. 

“Três dias que sejam de paralisação de escoamento da produção, não só compromete, como eleva os reflexos negativos na renda do homem do campo”.


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