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Inicialmente, as Prefeituras de Rifaina e Sacramento serão atendidas pela produção de álcool da fábrica
Uma justa medida foi adotada pelos diretores da Cachaça Batista, que fica próximo a usina da Engie (antiga Cemig), mas no município de Sacramento. A unidade irá produzir álcool 70º para as prefeituras de Rifaina e Sacramento.
O álcool a 70° INPM (equivalente a 75° GL) possui concentração ótima para o efeito desinfetante e bactericida. Quando aplicado em superfícies, ao evaporar, o álcool promove a desnaturação das proteínas dos microrganismos, eliminando assim vírus e bactérias.
Recentemente, a ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, devido a pandemia novo coronavírus (Covid-19), emitiu uma MP permitindo que industrias fabricantes de bebidas alcoólicas pudessem produzir álcool 70° INPM para fins de doação para entidades de saúde.
O objetivo é aumentar a oferta dos produtos para que hospitais e casas de saúde tenham mais acesso e fiquem resguardados da possível falta do sanitizante.
A Cachaça Batista se prontificou a produzir e doar o álcool 70º INPM para hospitais e casas de saúde da região da fábrica.
No processo da fabricação da cachaça de alambique, na destilação, aproveita-se somente o chamado “coração” da cachaça.
“As outras partes, frações conhecidas comumente de “cabeça” e “cauda” são improprias para o consumo, porém são resíduos que contem bastante álcool ainda, sendo possível reaproveitar o redestilado em uma coluna própria para produção de álcool”, explicou o gerente de produção, Edmilson Cesar.
As doações
A produção do álcool será doada para as prefeituras de Rifaina/SP e Sacramento/MG, região onde está instalada o alambique da Cachaça Batista.
As prefeituras se comprometeram a destinar o álcool para as frentes da área de saúde para ajudar na prevenção do novo coronavírus (covid-19).
Importante: as doações serão feitas somente para entidades de saúde, sendo proibido doar para o público geral.
HISTORIA
Fundada no início da década de 40 por José Batista de Oliveira, na Fazenda Cachoeirinha, em Sacramento, Minas Gerais, a ‘cachaça da estrela’ logo ficou conhecida em todo Triângulo Mineiro por sua pureza e qualidade.
Foram 30 anos seguidos de uma produção totalmente artesanal.
Em 2008, Marco Antônio da Mota, genro de José Batista, atendeu ao desejo do precursor e retomou na Fazenda Boa Sorte a produção da tão apreciada Cachaça Batista.
Desde então, ela vem sendo feita na Fazendo Boa Sorte, cujas instalações permitiram unir toda a tradição da bebida à modernas técnicas de produção.