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Número ainda é inferior a anos anteriores – oscilações no clima são fator determinante na produção
O mês de outubro apresentou um aumento no volume de exportações de café brasileiro. Foram 13,2% a mais na comparação com o mês anterior, de acordo com relatório divulgado pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). Com isso, o total de sacas exportadas no período foi de 2.747.367, com receita cambial chegando a US$ 460,1 milhões e o preço médio em US$ 167,48.
Com isso, a indicação é de que o fechamento do ano civil alcance entre 30 e 31 milhões de sacas exportadas, número que ainda é inferior aos anos anteriores por conta das alterações climáticas que influenciam a cafeicultura brasileira, fazendo com que um volume menor de café seja produzido.
Principais destinos
No acumulado do ano civil, os Estados Unidos continuam na liderança do consumo do café brasileiro, com 19,9% de participação (4.937.274 sacas). Na sequência, surge a Alemanha com 17,4% (4.302.580 sacas). O ranking ainda conta com Itália com 9,3% (2.296.191 sacas), Japão com 6,9% (1.714.302 sacas) e Bélgica com 5,7% (1.413.896 sacas).
No período, Turquia e Rússia se destacam com crescimento nos embarques recebidos do Brasil, respectivamente de 26,9% (774.108 sacas) e 3% (817.861 sacas).
Diferenciados
Os cafés diferenciados atingiram 3.900.950 no acumulado do ano civil (de janeiro a outubro de 2017). Os principais destinos, no período, foram: Estados Unidos (855.297 sacas), Alemanha (540.778 sacas), Bélgica (486.017 sacas), Japão (388.328 sacas) e Itália (342.663 sacas).
Preços
No ano civil (de janeiro a outubro de 2017), o preço médio foi de US$ 170,33, um crescimento de 10,7%, na comparação com o mesmo período no ano passado, quando a média havia ficado em US$ 153,88.