Exportação de café brasileiro tem redução de 5,9% no mês de janeiro

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 9 de fevereiro de 2018 às 12:21
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:33
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Café arábica respondeu por 93% do volume total de exportações, seguido pelo solúvel e robusta

As exportações de café recuaram 5,9%, em janeiro de
2018, na comparação com o mesmo mês no ano passado, segundo o Conselho dos
Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). Foram exportadas 2.490.023 sacas, com
receita cambial de US$ 400,9 milhões.

O café arábica respondeu por 93% do volume total de
exportações (2.316.280 sacas), seguido pelo solúvel, com 6,5% (160.766 sacas),
e robusta, com 0,5% (11.320 sacas). O preço médio foi de US$ 161,01, com
decréscimo de 8,5% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando a
média era de US$ 175,96.

Países

A Alemanha foi o maior importador do café
brasileiro em janeiro, com 20,6% de participação (513.070 sacas). Os Estados
Unidos, que lideravam o ranking desde março de 2017, ocupam a segunda
posição, com 17,9% (444.726 sacas). O Japão está na terceira colocação com 8,8%
de participação (218.817 sacas).

Ainda figuram no ranking a Itália, com 8,6%
(214.808 sacas), e Bélgica, com 6,5% (162.413 sacas). No período, o Reino Unido
e o Canadá ganham destaque com crescimento nos embarques recebidos do Brasil,
respectivamente de 38,25% (62.967 sacas) e 15,52% (58.076 sacas).

Pelo Porto de Santos saiu a maior parte das
exportações, equivalente a 83,5% (2.079.833 sacas). O Porto do Rio de Janeiro
aparece na sequência, com 12,7% dos embarques (315.384 sacas).

Café diferenciado

Os cafés

diferenciados registraram 21,1% de participação nas exportações em janeiro. No

mesmo mês do ano passado, esse volume representou 14,9%. O total de sacas

exportadas foi de 524.851 e o preço médio ficou em US$ 189,39.


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