EUA aprovam 1º remédio para alopecia que restaurou cabelos em vários pacientes

  • Nene Sanches
  • Publicado em 21 de junho de 2022 às 19:00
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Nos ensaios clínicos, o medicamento Olumiant ajudou um em cada três pacientes com alopecia areata grave a regenerar o cabelo.

O FDA, Food and Drug Administration, agência de saúde norte-americana, aprovou um remédio revolucionário para tratamento da alopecia areata grave.

O inibidor da Janus quinase (JAK) baricitinibe é o primeiro tratamento liberado para tratar essa uma doença autoimune, na qual o sistema imunológico do corpo ataca os folículos pilosos. Ela provoca a perda desigual ou completa do cabelo do couro cabeludo e, às vezes, das sobrancelhas, cílios, pelos faciais e pelos do corpo.

O Dr. Brett King, professor associado de dermatologia da Yale Medical School, trabalhou com a empresa farmacêutica Eli Lilly and Company para conduzir os ensaios clínicos com o novo medicamento. E os resultados dos ensaios recentes foram promissores. Eles foram publicados no New England Journal of Medicine.

Sucesso

A pílula é chamada Olumiant. Para o tratamento basta tomar uma por dia.

Nos ensaios, o Olumiant ajudou um em cada três pacientes com alopecia areata grave a regenerar o cabelo. Quase metade deles não tinha cabelo no couro cabeludo no início dos ensaios. Após o tratamento com a droga, os pacientes tiveram 80% ou mais de cobertura do couro cabeludo.

Melhorias também foram alcançadas em pessoas com perda significativa de pelo nas sobrancelhas ou cílios.

Tratamento revolucionário

O cientista se lembra do primeiro paciente que tratou.

“Ele quase não tinha cabelo no couro cabeludo, suas sobrancelhas e cílios e pelos faciais estavam faltando e, além disso, ele tinha placas de psoríase vermelhas e escamosas por todo o corpo. Foi em 2013…

Expliquei ao paciente que o uso de tofacitinibe nele seria exploratório e ele concordou em tentar. Não muito tempo depois que ele começou a tomar o tofacitinibe, seu cabelo começou a crescer.

Eu publiquei os resultados do tratamento pouco depois disso e a história foi feita, mudando para sempre essa doença. É revolucionário”, concluiu.

(Com informações de Yale News e Só Notícia Boa)


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