“Os dois grupos ganharam a mesma quantidade de massa muscular, teve um pouquinho mais de vantagem para o grupo que treinou com carga alta, com grande esforço. Foi investigado o que a gente estava olhando em termos de ativação muscular, reagrupamento do músculo, e respostas metabólicas. Teve maior ativação muscular no grupo que treinou com carga alta, e de forma geral não houve diferença nos marcadores metabólicos que nós investigamos”, explicou o professor do curso de educação física da Unicamp, Renato Barroso, orientador da dissertação de mestrado.
De acordo com ele, existe uma forma de ativar os músculos pelos chamados disparos elétricos. A teoria é que o cérebro manda a informação para o músculo e então depende de quais fibras musculares são ativadas, já que cada uma é voltada para determinada tarefa – força ou repetições. Conforme algumas cansam, elas são substituídas por outras e há um esquema de revezamento.
Palavra do doutorando
Doutorando em educação física, Denis Fabrício Valério participou de todas as etapas do mestrado e segue com pesquisas na área de concentração biodinâmica do esporte e movimento.
“Continuo pesquisando sobre musculação e resposta hipertrófica. No entanto, em uma linha um pouco diferente da que foi abordada em meu mestrado. Estamos desenvolvendo pesquisas com responsividade e efeito placebo no treinamento de força”, afirmou ao portal G1, ao ponderar que o assunto não está esgotado.