Estudo conclui que dançar é a maneira mais efetiva de prevenir o Alzheimer

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 1 de agosto de 2018 às 17:50
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:54
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O Mal de Alzheimer é uma das doenças progressivas que mais cresce em todo o mundo e provoca demência

O Mal Alzheimer é uma
das doenças progressivas que mais cresce em todo o mundo. Sem cura até o
momento, a condição leva muito sofrimento aos portadores e suas famílias. O mal
provoca a atrofia do cérebro, o que causa demência e perda de memória.

Mesmo se tratando de uma doença
difícil de ser estudada pelos médicos, uma pesquisa recente, conduzida pelo
Centro Alemão para Doenças Neurodegenerativas de Magdeburgo e publicada no
Frontiers in Human Neuroscience, revelou que a dança pode ser uma excelente
aliada dos idosos na prevenção do Alzheimer.

O estudo durou 18 meses e foi
realizado com 26 pessoas. Após seu término, a pesquisa apontou uma melhora
significativa no funcionamento do hipocampo daqueles que se submeteram a dança.
Já o mesmo não aconteceu com o grupo que praticou outros tipos de atividades
físicas. “A cada duas semanas, ritmos e movimentos eram alterados, para
mantê-los em um processo de aprendizagem constante”, contou a Dra. Kathrin
Pehfeld, condutora da pesquisa. Ainda de acordo com Kathrin, a comunidade
científica já sabia que permanecer ativo na velhice beneficia a mente, mas
queriam descobrir se um tipo específico de atividade teria mais impacto que
outro.

O objetivo inicial foi
alcançado, e com a pesquisa ficou fácil provar que a dança pode ser a melhor
amiga dos idosos com pré-disposição ao Alzheimer. “Eu acredito que todos
gostariam de viver uma vida independente e saudável, durante o maior tempo
possível. E eu acho que a dança é uma ferramenta poderosa para estabelecer
novos desafios para o corpo e a mente, especialmente na idade avançada”,
finalizou Dra. Kathrin.


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