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Candidatos usam o Twitter e apontam erros na classificação parcial, que estaria aumentando as notas de corte
Estudantes que tentam uma vaga na universidade por meio do Sistema de Seleção Unificada ( Sisu ) denunciaram na tarde desta sexta-feira o que seria mais um erro no sistema. Desta vez, o problema estaria na definição das notas de corte.
Segundo os candidatos, as notas de corte subiram mais do que o normal entre a quinta (23) e a sexta (24).
A explicação para isso seria o fato de que o sistema estaria considerando a aprovação nas duas opções de curso quando o candidato tem nota suficiente para ambas.
No Twitter, a hashtag #ErroNoSisu é uma das mais comentadas do dia no Brasil. Lá, é possível encontrar uma série de relatos sobre o problema.
Os posicionamentos e explicações do youtuber Umberto Mannarino, que tem mais de 800 mil inscritos em seu canal Exatas Exatas no Youtube, são os mais compartilhados.
“As pessoas estão tendo que modificar as estratégias delas no Sisu porque parece que as notas de corte estão muito mais altas do que na verdade estão”, explica Mannarino.
“Por essa falha no Sisu, os alunos podem até desistir de concorrer em um curso que querem por achar que as notas de corte estão altas demais”, completa.
Para ele, além do problema logístico, os estudantes também podem ser impactados emocionalmente por este problema.
“As pessoas estão estudando há 3, 4 anos… ter a perspectiva de fazer o curso dos sonhos ceifada por um erro do sistema é inadmissível”.
A União Nacional dos Estudantes (UNE) afirmou que diante de mais um erro se posiciona pela auditoria do Enem.
A entidade reforça que já entrou com representação no Ministério Público Federal com o pedido. Além disso, a UNE pede a “saída imediata” do ministro Abraham Weintraub do comando da pasta.
O Ministério da Educação ainda não se posicionou sobre o novo erro no Sisu .
O ministro Abraham Weintraub compartilhou um vídeo em seu perfil no Twitter afirmando que não há problema no sistema.
No vídeo, Thiago Leitão, coordenador-geral de Programas de Ensino Superior do MEC confirma que tudo está acontecendo de acordo com a normalidade.
O ministro disse ainda que muitas reclamações estão sendo feitas por pessoas vinculadas a “partido radical de esquerda”.