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Especialista em neurociência e produtividade pontua que as pessoas bem-sucedidas estão sempre fortalecendo o poder de suas memórias
Você se pega com dificuldade de lembrar de certas informações? Parece que a memória foge, escapando quando você mais precisa utilizá-la?
Seja ao executar uma tarefa no trabalho, aprender uma nova habilidade ou começar um negócio para renda extra, as informações são necessárias para te dar bagagem para o pontapé inicial.
Em artigo para o site CNBC, o especialista em neurociência e produtividade Tiago Forte pontua que as pessoas bem-sucedidas estão sempre fortalecendo o poder de suas memórias e, por isso, suas ideias se tornam mais concretas e as novas conexões acontecem com facilidade.
Mas como deixar a memória afiada para não ser deixado na mão? Para ajudar, ele criou um método chamado CODE, que significa capturar, organizar, destilar e expressar.
Veja como cada fase funciona:
01. Capturar
Muitas coisas que temos contato diariamente são úteis e interessantes, como artigos que nos ensinam a ter mais produtividade, podcasts com histórias de vida inspiradoras ou fotos de lugares que gostaríamos de visitar um dia.
Mas é impossível absorver e guardar na memória todas as informações com as quais entramos em contato todos os dias. Siga estes quatro critérios para decidir qual conhecimento vale a pena guardar:
É inspirador? A inspiração é uma das experiências mais preciosas da vida. É o combustível essencial para fazer o seu melhor trabalho;
É útil? Estatísticas, resultados de pesquisas e gráficos não são inspiradores, mas podem ser úteis no futuro;
É pessoal? Temos imagens de inúmeros momentos felizes que passamos ao lado de familiares e amigos. Estes registros são preciosos;
É surpreendente? Se uma informação não te causa surpresa, você já sabe sobre ela, em algum nível. A surpresa é um bom termômetro para entender se aquela informação tem potencial para mudar a sua forma de pensar.
02. Organizar
Não dá para guardar todos os pedaços de informação em nossos cérebros, então às vezes vale mais a pena fazer essa organização digitalmente. Mas a dica não está em criar várias pastas para inúmeros tópicos diferentes. Em vez disso, experimente organizar as suas anotações em pastas divididas por estas quatro categorias:
Projetos: Esforços em que você está trabalhando atualmente e que vão demorar pouco tempo para estarem completos;
Áreas: Responsabilidades de longo prazo que você deseja lidar com mais tempo, como finanças e outros temas que podem te acompanhar ao longo da sua vida;
Referências: Pense nos temas pelos quais se interessa (por exemplo, arquitetura, design de interiores), assuntos que está procurando (formação de hábitos, gestão de projetos), e informações úteis que você quer salvar em algum lugar (depoimentos sobre um projeto, dicas de viagem);
Arquivos: Itens inativos das três categorias anteriores. Por exemplo: projetos concluídos ou cancelados; hobbies que não despertam mais interesse; responsabilidades que não são mais suas.
03. Destilar
Assim que você começar a capturar ideias e organizá-las em um só lugar, vai perceber padrões e conexões entre elas. Esta é uma forma poderosa de facilitar e acelerar o processo de associações rápidas: destile e analise as suas anotações até encontrar as essências de cada uma delas.
Cada uma de suas ideias tem uma alma, algo que consegue resumir até o texto mais complexo em uma mensagem central de poucas frases. A cada vez que fizer uma anotação, pense: “Como posso tornar isso útil para quando reler isso no futuro?”.
Esse questionamento vai te levar a anotar palavras e frases simples, que explicam o porquê você está fazendo aquela anotação.
04. Expressar
Todas as etapas anteriores só existem por um propósito: compartilhar suas ideias, suas histórias e seu conhecimento com os outros.
Não importa o tamanho da ideia ou com quem você vai compartilhá-la. O objetivo é encontrar a sua voz, porque apenas quando você começa a expressar as suas ideias e transformar seu conhecimento em ação que o seu cérebro inicia a mudança.
(Com informações de PEGN)