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Empresa VOA entra com pedido para homologar equipamento; Gol deve operar na cidade
O Aeroporto de Franca, “Tenente Lund Presotto”, está a uma etapa de obter liberação total para poder voltar a operar voos comerciais, o que não ocorre há anos.
A empresa VOA, concessionária que administra o local, protocolou na terça-feira toda a documentação restante para alterar a categoria do aeroporto de Franca da categoria 2C para 3C, conforme exigência – amparada pela legislação – da Gol para operar na cidade.
No caso, para a mudança de categoria é preciso haver a homologação do equipamento chamado PAPI, que já está instalado e custou aproximadamente R$ 1,5 milhão para a VOA. O PAPI é um conjunto de luzes que orienta e oferece informações aos pilotos quanto à aproximação das aeronaves, proporcionando um pouso mais seguro na pista.
Próximos passos
Com o protocolo realizado, será feita uma inspeção do equipamento pelo Cindacta – Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo – da Força Aérea Brasileira que realizará o procedimento em terra e também a fiscalização com uma aeronave da FAB.
Esta inspeção é realizado pelo GEIV – Grupo Especial de Inspeção em Voo – da FAB. Um avião é deslocado do Rio de Janeiro para fazer a avaliação e dar a liberação. O grupo é responsável por inspeções semelhantes em todo o país e até mesmo em outros países do Mercosul que não contam com o equipamento e pessoal com tais especializações.
“Acompanhei a vistoria feita pelo Cindacta em outubro que liberou outro equipamento, a EPTA, que é um sistema de comunicação, igualmente necessário. O trabalho que a VOA tem feito, quanto às exigências, tem sido muito bom e vejo como natural a liberação do PAPI. Vamos acompanhar e ajudar para que isso ocorra logo”, disse o vereador Daniel Bassi, que tem trabalhado nesta frente desde o início de seu mandato.
A partir da homologação do PAPI e a mudança de categoria do aeroporto, pelo Comando da Aeronáutica e ANAC, a Gol deverá iniciar os voos entre Franca e Guarulhos. A previsão é de voos diários, saindo do aeroporto local de manhã e retornando até o final do dia. A empresa tem o padrão de colocar as passagens à venda de 45 a 60 dias antes do início dos voos.
Otimismo da VOA
O presidente da VOA e coronel reformado da Força Aérea Brasileira, Marcel Moure, afirmou que a empresa cumpriu com todas as exigências locais para o retorno dos voos comerciais.
“No aeroporto de Franca, toda a parte de infraestrutura que era necessária para transformar a categoria do aeroporto para a categoria 3C para receber aeronave no padrão de um Boeing e de um Airbus foram feitas”, disse.
Ele falou do equipamento que será vistoriado pela FAB. “Instalamos toda a parte de navegação aérea, o PAPI, que é o sistema de aproximação visual de maior precisão, e nós já protocolamos tudo para homologação. Então, hoje, em que nível está Franca? Estamos aguardando apenas isso , que se concretiza com o voo do grupo de inspeção em voo da Força Aérea Brasileira“, disse Marcel.
Tarefa burocrática
O vereador Daniel Bassi afirmou que, pela complexidade de uma operação aérea, a burocracia a ser superada desde o início foi grande.
“A Gol vai operar em Franca com grandes aviões, que são os Boeings 737, com capacidade para 130 passageiros. Tem que ser tudo bem organizado e seguro. Desde o início deste nosso trabalho, já nos reunimos e despachamos com a VOA, a GOL, o Comando da Aeronáutica, ANAC, Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas).
E vamos seguir fazendo todo o possível para que se torne realidade e Franca ganhe, na economia, no turismo e no desenvolvimento regional”, concluiu Bassi.
Nas fotos a seguir, Daniel Bassi com presidente da VOA, Coronel Marcel Moure; com diretores da GOL, Rafael Moreira e Matheus Motta; com diretores da Abear, Rui e Raul.