Essa é boa: Peixinho dourado é capaz de dirigir um carro em terra firme, diz estudo!

  • Nina Ribeiro
  • Publicado em 12 de janeiro de 2022 às 21:00
compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin

Pesquisadores criaram um dispositivo que permite a um peixe dourado se deslocar em terra enquanto nada em um aquário colocado em cima de um carrinho robótico

Peixinhos dourados são capazes de dirigir um veículo com rodas em terra firme

 

Peixinhos dourados são capazes de dirigir um veículo com rodas em terra firme, concluiu uma equipe de pesquisadores israelenses em um estudo sobre a capacidade da espécie de se adaptar e se orientar em um ambiente terrestre.

Pesquisadores da Universidade Ben-Gurion, localizada no deserto de Neguev, criaram um dispositivo que permite a um peixe dourado se deslocar em terra enquanto nada em um aquário colocado em cima de um carrinho robótico.

O estudo foi publicado na revista “Behavioral Brain Research” (“Pesquisa Comportamental do Cérebro”, em tradução livre).

Os pesquisadores anexaram câmeras que rastreiam o movimento do peixe e as conectaram a um computador que guiava o veículo.

Quando o peixe ia para a frente ou para os lados do aquário, o veículo avança na mesma direção; quando o peixe fica na parte traseira, o veículo permanece imóvel.

Até o alvo

Para completar o estudo, os cientistas israelenses colocaram um alvo. Quando o peixe conseguia guiar o veículo até a meta, recebia como recompensa 0,002 gramas de grânulo alimentar em seu aquário.

Após alguns dias, o peixe conseguiu alcançar o objetivo sem se perder, segundo o estudo, “independentemente de seu ponto de partida” e “evitando ruas sem saída”.

A pesquisa conclui que o peixe dourado tem a “capacidade de transferir sua representação espacial e suas capacidades de navegação para um ambiente terrestre completamente diferente do seu”.

O estudo foi financiado com recursos públicos, e seus autores dizem que ele seguiu o protocolo israelense de respeito aos animais.

*Informações France Press


+ Ciência