ESPN Brasil faz reportagem especial com o técnico do Franca Basquete, Helinho

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 9 de junho de 2018 às 05:12
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:47
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Hélio Rubens Garcia Filho, passou por experiências na NBA, ao lado do técnico Steve Kerr

O treinador do Franca Basquete, Hélio Rubens Garcia Filho, passou por períodos de experiências na NBA, principalmente ao lado do técnico Steve Kerr. Helinho também vivenciou a rotina do basquetebol europeu e falou sobre os avanços recentes que o NBB vem passando.

Helinho atuou no basquete nacional em times como Franca, comandado por seu pai Hélio Rubens – um dos principais treinadores da história do esporte nacional -, Vasco e Uberlândia. Pelas três equipes conquistou sete títulos nacionais e dois estaduais. O técnico também jogou pela seleção brasileira em competições como Copa América, Mundial, Pan-Americano e Pré-Olímpico.

Experiência na NBA

Assim como todo brasileiro apaixonado por basquete e pelo esporte bem jogado, Helinho é fã da NBA. Com isso, passou por uma experiência no Golden State Warriors para aperfeiçoar seus treinamentos junto ao comandante Steve Kerr. “A convivência com ele foi muito legal. É um cara muito tranquilo e trabalhador. Passa as coisas que ele pensa de forma clara, e quero passar isso para meus atletas no SESI Franca”, afirmou o treinador.

Ainda sobre o tempo em que esteve em Oakland, o professor completou. “A experiência no Golden State foi fantástica. Não só pelos aspectos técnicos e táticos, mas também estruturais. Por tudo que presenciei, como as coisas acontecem na NBA”.

Quanto a temporada atual, além dos seus palpites para as finais, comentou quem era seu favorito entre Houston Rockets e Warriors e até acertou qual equipe levaria a taça da Conferência Oeste. “O campeão sai entre Golden State e Houston. Acho que os Warriors acabam levando esses playoffs e, consequentemente, a NBA”.

Em virtude das comparações entre LeBron James e Michael Jordan vivenciadas nos últimos dias, principalmente por atuações impecáveis do astro dos Cavaliers, o comandante de Franca falou o que pensa sobre os dois. ‘Kobe, LeBron, Jordan são grandes jogadores, cada um com suas características, mas ainda acho que o Michael Jordan é o maior deles e vai ser muito difícil mudar isso”.

Aprendizado na Europa

Após período de férias no Brasil, Helinho foi até a Europa adquirir mais uma experiência internacional. “Fomos buscar novos conhecimentos, ver o que a segunda maior liga de basquete do mundo depois da NBA está fazendo, o que grandes times estão fazendo e o que estão buscando”, comentou o treinador.

Ainda sobre a passagem em uma liga internacionalmente reconhecida, o professor completou os propósitos. “Buscar relacionamento mais próximo com outros técnicos, consequentemente aumentar nosso repertório em relação ao basquete, parte tática, parte técnica e tudo aquilo que vem”.

O basquete brasileiro ainda sofre muito preconceito, principalmente por aqueles que estão acostumados a acompanhar a NBA e até fazem injustas comparações.

Considerando o Brasil distante até mesmo do jogo europeu, Helinho falou a respeito. “As estruturas fora das quadras são muito boas, com salas de musculação e ginásios próprios. O Barcelona tem seu próprio centro de treinamento. Nesta parte, os clubes brasileiros vêm crescendo muito, as grandes equipes estão evoluindo e a parte estrutural não difere muito.”

Segundo o comandante de Franca, no Brasil o problema vai além do que o clube pode oferecer para o preparo físico dos profissionais. “O que difere é a educação que vem sendo trazida desde a base, até chegar na esquipes adultas. A forma como vem sendo feito, buscando crescimento independentemente de quem estiver na quadra, então não difere muito não. Só fora de quadra que ainda temos muito que melhorar”.

Avanços do basquete brasileiro

Recentemente, o basquete brasileiro tem sofrido inúmeras melhorias, principalmente após a parceria firmada com a NBA, em que gestores americanos estão ajudando comercialmente na evolução do esporte. Além do fator comercial, a sinergia é fundamental para atletas estrangeiros procurarem o Brasil e progredirem lado a lado como NBB.

“O interesse tem sido maior, gerando mais patrocinadores e parceiros. Consequentemente, a equipe tem uma estrutura muito melhor. Vejo crescimento e vou além, o basquete brasileiro tem um potencial gigantesco para crescer”, falou Helinho sobre a parceira.

(Por Lucas Garbelotto)


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