“Em qualquer faixa etária, a saúde mental deve ser sempre a nossa prioridade”, reforça Ewerton Camarano, CEO da Uliving, empresa pioneira no conceito student living no Brasil.

Autoconhecimento

“A jornada na universidade é uma fase única e por vezes ambígua, na qual os estudantes precisam se dedicar muito aos estudos e, ao mesmo tempo, em criar uma rede de conexões para viver experiências enriquecedoras em suas formações como cidadãos e jovens adultos. É um período de experimentação, de desenvolvimento integral e de aprendizados diários – sendo alguns deles identitários e complexos, como a conquista da independência, a busca por autoconhecimento e a atenção ao bem-estar,”  completa.

Visando ajudar os jovens nesse âmbito, o executivo compartilhou 6 insights valiosos sobre como passar pelo período universitário mantendo hábitos saudáveis. Confira:

Priorize uma boa noite de sono e o descanso 

Um horário regular de sono é um grande ponto de partida para melhorar a saúde mental e a disposição. Nesse sentido, Camarano explica que é importante que os estudantes observem que a rotina do sono organiza funções fundamentais em nosso organismo e permite uma reciclagem importante da energia para os desafios do dia a dia universitário.

“Mais do que montar uma agenda produtiva, as pessoas devem ter disposição para cumprir o que planejam. Por isso, repousar de maneira adequada é essencial para garantir a energia necessária na programação universitária”, diz.

Pratique atividades físicas regularmente

Os esportes e exercícios em geral não apenas melhoram a saúde física, mas também a mental. O especialista ressalta que essas atividades não podem ser deixadas em segundo plano durante a jornada universitária, mesmo com a rotina atribulada.

“Não é incomum vermos os jovens se dividindo só entre estudos e festas quando vão para as universidades. No entanto, cuidar da própria saúde é igualmente relevante para a mente, o corpo e a vida social. Para aqueles que não praticam esportes regularmente, a dica é entrar em atividades coletivas, pois a experiência compartilhada motiva e deixa qualquer prática esportiva muito mais animada”, explica.

Coma comida de verdade e nutritiva

Quando estão  com pouco tempo, muitos estudantes tendem a consumir alimentos ultraprocessados e gordurosos. Contudo, mesmo com intervalos pequenos para as refeições, o fator nutricional não pode ser renegado no dia a dia universitário.

Camarano destaca a importância dos estudantes recorrerem ao que chama de comida de verdade e mais saudáveis. “Comida caseira, prato colorido, menos fritura e mais vegetais, grãos integrais e proteínas magras ajudam a manter em alta a qualidade e quantidade de nutrientes disponíveis pra conseguir o gás que às vezes falta. As atividades demandam muitos nutrientes e energia do organismo de um universitário. Comer pratos de comida ao invés de salgados como refeições é necessário e essencial e vão dar uma base firme de energia pro dia a dia maluco do estudante. E água. Sempre. E muita”.

Além disso, Camarano comenta que por vezes é comum notar nas moradias da Uliving estudantes que se motivam a comer melhor quando param de comer sozinhos. “Se você tem preguiça ou não conhece muito como se alimentar melhor, procure não comer só – isso provavelmente vai te levar a comer fast-food em excesso”.

Envolva-se em atividades recreativas, criativas e invista em tempo para você

Ter hobbies criativos, como jogos de estratégia e colaborativos, pintura, desenho, voluntariado, escrita, música ou artesanato, são ótimas maneiras de gerenciar o estresse. Além disso, atividades relaxantes, como leitura, culinária, meditação ou yoga, também acalmam a mente e melhoram o equilíbrio emocional.

“Encontre algo que você goste de fazer fora da sala de aula e seja, de fato, um momento que tenha consigo mesmo. Não subestime o valor do ócio criativo e conecte-se com o mundo ao seu redor, desconecte-se um pouco das telas e atividades no universo digital e faça com regularidade”, enfatiza o CEO.

Construa um espaço de moradia acolhedor

Outro ponto que vale ser frisado é como o sentimento de ter seu espaço, criar para si um “lar” contribui para a pessoa se sentir segura durante a sua jornada acadêmica. Para Camarano, a customização e o cuidado com a própria moradia são dois potencializadores dessa sensação:

“Na Uliving, temos acomodações pensadas para permitir o compartilhamento e a privacidade, com quartos e banheiros individuais dentro de apartamentos compartilhados, além de estúdios com cozinhas compartilhadas, por exemplo,  justamente para oferecer aos estudantes uma oportunidade de colocarem suas identidades nos ambientes em que estão morando. Decorar e dar a sua cara ao seu quarto, com itens que te trazem boas lembranças, como fotos de amigos, familiares, bichos de estimação, plantas, pôsteres, um brinquedo da infância, etc, tem um grande valor. Criar seu espaço, não sentir-se um visitante e nem em um espaço temporário, gera acolhimento e conforto essenciais para nosso cérebro entender que estamos em casa, que estamos protegidos e que podemos descansar”, aconselha.

Viva em comunidade, busque apoio social e profissional

Assim como em todos os desafios da vida, o suporte de especialistas e pessoas próximas é indispensável na trajetória universitária. De acordo com o executivo, o senso de viver em comunidade pode fazer toda a diferença na saúde mental do estudante:

“Se conectar e ter convivência ativa com pessoas que estão passando pela mesma fase que você, conversar com amigos, familiares, alunos veteranos e professores garante um equilíbrio que só é encontrado quando compartilhamos os nossos sentimentos. Incentivamos muito essa convivência nas nossas moradias, inclusive provocando a interação entre estudantes de diferentes cursos, universidades, cidades e países. Em cada empreendimento, formamos uma rede de apoio, que adoramos chamar de ‘comunidade’ seja através dos espaços projetados para gerar esses encontros em atividades do dia a dia, seja nas áreas de estudos ou em nossos diversos eventos. Ampliar e diversificar uma rede de apoio com pessoas que você pode contar permitirá uma vida muito mais interessante, mais rica e  saudável durante os anos na universidade”, conclui.