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Basicamente, o Pix será uma nova forma de pagar e receber valores
Nesta semana, começou o cadastramento para o Pix, o novo sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central. O sistema poderá ser usado na prática a partir do dia 16 de novembro, mas é importante entender o seu funcionamento desde já para evitar cair em golpes.
Basicamente, o Pix será uma nova forma de pagar e receber valores. A diferença dos métodos tradicionais, como DOC, TED, cartões de crédito e débito, é que o dinheiro será transmitido instantaneamente (em até dez segundos), 24 horas por dia, sete dias por semana, inclusive em feriados.
Além da rapidez, a vantagem é que não haverá cobranças de taxas para pessoas físicas, que existem na grande maioria dos bancos e são altas.
Mas o Pix é seguro? O sistema é tão seguro quanto outras transações pela internet – nenhuma é totalmente à prova de fraudes. O principal problema, na verdade, não ocorre nos sistemas dos bancos em si, que contam com várias camadas de proteção, mas sim em páginas falsas que “roubam” dados dos clientes, o chamado “phishing”.
Por isso, muito cuidado: não entre em páginas aleatórias que prometem fazer o cadastro para o sistema. Só no primeiro dia, foram criados pelo menos 30 sites falsos usando o nome Pix, segundo a empresa de cibersegurança Kaspersky. Não clique em links recebidos por redes sociais.
Para se cadastrar no novo sistema, entre no aplicativo ou site do seu banco, com todas as autenticações necessárias. Cadastre então a sua chave Pix, que pode ser CPF/CNPJ, email, telefone ou a chave aleatória, um conjunto de caracteres gerado pelo sistema. Também será possível gerar um QR code. Na hora de pagar, é só identificar o recebedor e aprovar o pagamento, como em qualquer transação.
Todos os grandes bancos são obrigados a oferecer essa opção. Outras empresas de pagamento e fintechs (startups financeiras, como os bancos digitais) também poderão participar do sistema.