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O INSS realiza frequentemente verificações para identificar inconsistências, como a falta de registro do CPF do segurado na Receita Federal
O Governo Federal introduziu recentemente alterações importantes nas normas que regem o bloqueio e a suspensão dos benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Estas novas diretrizes foram implementadas visando reforçar a segurança dos benefícios e proteger os segurados contra fraudes e golpes, que têm se tornado cada vez mais sofisticados.
O INSS, responsável por fornecer suporte financeiro a milhões de brasileiros por meio de diversos benefícios, como aposentadorias, pensões e auxílios, enfrenta o desafio de garantir que esses recursos sejam entregues apenas a quem tem direito.
A implementação dessas novas regras é um esforço adicional para assegurar que o sistema funcione de maneira justa e transparente, reduzindo ao máximo os casos de fraudes e erros.
Novas regras
Com o intuito de aumentar a segurança no pagamento de benefícios, o INSS determinou que, a partir do momento em que surgir qualquer suspeita de fraude, o benefício poderá ser bloqueado de imediato.
Esta medida tem como foco reduzir o tempo de exposição do sistema a possíveis fraudes, garantindo que apenas os segurados legítimos recebam os pagamentos.
O segurado notificado sobre o bloqueio terá um prazo de até 30 dias para apresentar a documentação necessária e comprovar a regularidade de seu benefício.
Documentos
Esse prazo é essencial para o segurado poder defender seus direitos e evitar o cancelamento definitivo do benefício. Após a apresentação dos documentos, o INSS terá outros 30 dias para analisar o caso e decidir se o benefício será desbloqueado ou suspenso definitivamente.
Caso o INSS não cumpra o prazo estabelecido para análise, o benefício será desbloqueado automaticamente, desde que o segurado tenha cumprido todas as exigências de apresentação de documentos.
Durante o período de bloqueio, é importante destacar que não será possível recorrer ao Conselho de Recursos da Previdência Social, uma instância normalmente utilizada para contestar decisões do INSS.
Como proceder
Se o seu benefício for bloqueado, a recomendação é que você aja rapidamente para resolver a situação.
O INSS realiza frequentemente verificações para identificar inconsistências, como a falta de registro do CPF do segurado na Receita Federal.
Ao receber a notificação de bloqueio, o segurado deve agendar uma visita a uma agência do INSS dentro do prazo de 30 dias.
Prazo
O agendamento pode ser feito de forma simples e prática pelo Portal Meu INSS ou pelo telefone 135. Durante a visita, será necessário apresentar todos os documentos que possam corrigir a pendência identificada e, assim, regularizar o benefício.
Após a entrega dos documentos, o INSS terá 30 dias para revisar a situação e tomar uma decisão. Se o INSS não cumprir esse prazo, o benefício será desbloqueado automaticamente, conforme já mencionado.
Segundo o portal Seu Crédito Digital, caso o Instituto decida pela suspensão definitiva do benefício, o segurado ainda tem a opção de recorrer à Justiça para tentar reverter a decisão.