Engenheira da Prefeitura presta depoimento de quatro horas no Gaeco

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 13 de novembro de 2017 às 09:01
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:26
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Aline declarou à Comissão Processante da Câmara que houve pressão para favorecer construtora

​Na última sexta-feira, a engenheira Aline Salomão da Silva Maia foi ouvida pela Comissão Processante que apura denúncias contra o prefeito Gilson de Souza (DEM) e pode indicar a cassação de seu mandato. 

Fez afirmações graves e, da Câmara dos Vereadores, foi direto para o Ministério Público.

No MP, foi recebida pelo promotor de Justiça, Rafael Piola, que integra o Gaeco, grupo composto por policiais e membros da Promotoria e que tem como fundamento o combate ao crime organizado.

Aline prestou depoimento das 13 horas até o final da tarde, por volta de 17 horas.

Ela entregou a Piola um pendrive com uma conversa que, segundo afirmou, travou com o procurador municipal, Eduardo Campanaro. 

Durante a conversa, Campanaro teria falado sobre o trâmite da liberação do alvará para a Construtora Pacaembu realizar, em Franca, o empreendimento imobiliário Nossa Senhora das Graças.

O procurador disse ainda, segundo a engenheira, que o vereador Ilton Sérgio (DEM) teria afirmado que um projeto inerente às necessidades da construtura para ter o empreendimento aprovado seria aprovado na Câmara e que vereadores teriam “lotes lá”.

O Gaeco ainda não se manifestou oficialmente sobre os próximos passos da investigação, que tem poderes para ir muito além do procedimento político instaurado na Câmara, onde o limite é a cassação do prefeito. 


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