Em plena recuperação, setor calçadista brasileiro gera 26,8 mil vagas de trabalho

  • Roberto Pascoal
  • Publicado em 20 de março de 2022 às 13:00
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Em janeiro deste ano, são 5,8 mil novos postos de trabalho criados pela atividade calçadista no país

Emprego

Em janeiro deste ano, são 5,8 mil novos postos de trabalho criados pela atividade calçadista no país

Seguindo a toada da recuperação verificada no ano passado, quando criou 26,8 mil vagas na atividade, o setor calçadista brasileiro gerou mais 5,8 mil postos em janeiro.

Com o saldo, o setor encerrou o primeiro mês do ano empregando, diretamente, 271,8 mil pessoas, 8,8% mais do que no ano passado. O dado foi elaborado pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados).

Empregando quase 30% da mão de obra brasileira na atividade, o Rio Grande do Sul é o principal empregador do setor calçadista. Em janeiro também foi o Estado que mais gerou vagas: 1,94 mil. No final de janeiro, as fábricas gaúchas empregavam, diretamente, 77,87 mil pessoas, 7,5% mais do que no ano passado.

O segundo estado empregador do setor calçadista é o Ceará. Em janeiro, as fábricas cearenses criaram 79 postos, encerrando o mês com 61,6 mil pessoas empregadas na atividade, 2,8% mais do que em 2021.

O terceiro estado empregador do setor calçadista no Brasil é a Bahia, que em janeiro criou 1,23 mil vagas, encerrando o mês com 36,9 mil pessoas empregadas na atividade. O número é 28% maior do que em 2021.

Criando 1,36 mil vagas em janeiro, o setor calçadista paulista é o quarto maior empregador da atividade no Brasil. No total, a atividade emprega 30,17 mil pessoas na atividade, 14,3% mais do que o registro de janeiro do ano passado.

O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, destaca que o setor calçadista responde rapidamente aos estímulos da demanda interna e internacional e que o reflexo se dá na geração de vagas.

“O emprego é o melhor indicador de retomada na demanda. Em 2022, a projeção é de criação de empregos até o final do ano, especialmente diante das boas perspectivas para a exportação de calçados”, projeta o dirigente, ressaltando que no ano o setor deve exportar 5% mais do que em 2021.


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