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Permanência da cidade na fase amarela do Plano São Paulo aumenta expectativas de admissões
O setor de serviços em Franca começa a dar sinais de recuperação da crise financeira provocada pela pandemia de Covid-19.
Juntos, julho e agosto abriram 270 vagas de empregos, segundo o Ministério da Economia.
O número não era positivo desde fevereiro, mês anterior à adoção das medidas restritivas em virtude do novo coronavírus.
Na fase amarela do Plano São Paulo desde setembro, etapa que permite o funcionamento presencial, com restrições, em bares, restaurantes e outros estabelecimentos da área alimentícia, a expectativa é de crescimento ainda mais significativo até o fim do ano, já que a região foi mantida por mais um mês nesta classificação pelo estado.
O economista Adnan Jebailey, da Associação do Comércio e Indústria de Franca (Acif), explica que no comércio esse crescimento já é observado nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados(Caged).
As atividades, que voltaram em agosto, devem alavancar as contratações em outras áreas da economia, segundo o especialista.
“Se a gente pega junho, julho e agosto, houve uma abertura de mais de 1400 postos de trabalho no comércio”.
“Quando o comércio dá um movimento de contratação, os serviços, logo em seguida, fazem esse movimento. Só tem essa dissonância entre os dois por conta das fases do Plano São Paulo”.
“O comércio liberou antes do que os serviços, mais especificamente de restaurantes e lanchonetes”, diz.
Retomada
Alexandre Moreira é garçom há 16 anos. Por conta da pandemia, o restaurante em que ele trabalha precisou afastá-lo por seis meses.
Porém, com a retomada, o movimento no estabelecimento aumentou 20%. Ele e mais três colegas foram readmitidos.
“Senti falta, né. Aí vem o sentimento de alegria por estar servindo. É um serviço que a gente sempre gosta”, afirma.
Marcelo Godói, dono do restaurante, acredita que com um possível avanço à fase verde nos próximos meses, vai ser necessária a contratação de novos funcionários.
Na próxima etapa do Plano SP, a capacidade do estabelecimento passa de 40% para 60% do autorizado em alvará.
“Até o final do ano, para a gente finalizar essa fase, vamos precisar contratar mais, porque a demanda é muito grande”, explica.
Em uma padaria da cidade, as vendas cresceram 10% nas últimas semanas. Proprietário do local, o empresário Júlio César Zanetti precisou contratar mais cinco pessoas e ainda conseguiu não demitir durante a crise.
Informações G1