compartilhar no whatsapp
compartilhar no telegram
compartilhar no facebook
compartilhar no linkedin
Cada brasileiro está comendo 26,4 quilos de carne por ano, uma queda de cerca de 14% em comparação com 2019, antes da pandemia.
O consumo de carne pelos brasileiros em meio a pandemia despencou para o menor patamar em 25 anos, segundo dados do governo.
Para chegar neste resultado o governo considera a disponibilidade interna do produto, subtraindo o volume da produção nacional que foi exportada.
Os preços dos cortes bovinos cresceram ao passo que a população perdeu renda.
Este crescimento recorde na arroba do boi gordo prejudica o consumo de carne no país, enquanto a China está importando o produto de uma forma nunca antes vista.
Atualmente, cada brasileiro está comendo 26,4 quilos de carne por ano, uma queda de cerca de 14% em comparação com 2019, antes da pandemia.
Informação do portal FDR diz que este é o menor índice desde o começo da série histórica da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) em 1996.
Entre janeiro e abril deste ano, o consumo de carne por pessoa caiu cerca de 4% em comparação com o ano passado, segundo a Conab.
“A questão da pandemia trouxe desemprego e perda de renda e isto empobreceu a população e também gerou perda de poder aquisitivo, enfraquecendo o consumo interno da proteína”, disse à Reuters Guilherme Malafaia, pesquisador do setor de bovinos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
A falta de bovinos para abate nas empresas provoca uma ociosidade na indústria de 35% a 40%.
Caso a empresa tenha autorização para exportar, ela dá preferência para vender para países como a China, que paga em dólar e os custos acabam sendo cobertos.
Pelo lado das aves e suínos, o vilão é o milho, o principal ingrediente da ração, que teve seu preço dobrado no último ano.
Porém, mesmo com custos mais elevados, os produtores de frango e suínos conseguiram aumentar a disponibilidade interna dos dois tipos de proteína.