compartilhar no whatsapp
compartilhar no telegram
compartilhar no facebook
compartilhar no linkedin
Descoberta é importante para atualização e estudo do avanço da doença, que ainda atinge humanos
Um grupo de pesquisadores brasileiros identificou uma doença que ainda acomete humanos e outros animais em ossos de dinossauro localizados no interior de São Paulo.
Líder da pesquisa, a professora Aline Ghilardi, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), falou na última segunda-feira (19), sobre a descoberta e o significado dela para a medicina moderna.
“O que a gente descobriu foi um tipo de inflamação óssea, que é chamada, na atualidade, de osteomielite. No caso dos dinossauros, ele tinha um estado severo e agudo dessa inflamação, que pode ocorrer com animais e humanos, então é de preocupação médica relevante”, explicou.
De acordo com a pesquisadora, trata-se de uma “novidade para a ciência que a gente tenha descoberto, em um dinossauro, uma doença que ainda acomete seres humanos e outros animais”, já que, mesmo “na medicina atual ainda não existem descrições em detalhes sobre o avanço dentro dos ossos”.
“A gente conseguiu descrever, em detalhes, essa doença e como ela evolui. Isso vai ajudar no entendimento da doença na atualização, o que pode impactar também no desenvolvimento de tratamentos precoces”.
“Foi um estudo de ciência de base, que, sem querer, fez uma descoberta interessante como essa”, afirmou Aline. “Vamos contribuir, inclusive, com a medicina atual”, acrescentou.
De acordo com a líder do grupo, os parasitas também foram descobertos acidentalmente enquanto os pesquisadores tentavam determinar a causa da doença.
“E essa, sim, é uma questão revolucionária na paleontologia. Isso nunca tinha sido encontrado antes preservado em ossos de dinossauro, então é a ciência brasileira despontando na paleontologia internacional”, considerou.
*Informações CNN